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Com o objetivo de sistematizar os serviços e dar celeridade ao pronto atendimento em situações de calamidades públicas, a Defesa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Defesa Civil de São Gonçalo, realizou nesta quarta-feira (5) o III Workshop da Regional Metropolitana com gestores municipais. Mais de 100 profissionais dos municípios de Tanguá, Itaboraí, Rio Bonito, Maricá, Silva Jardim e São Gonçalo participaram da programação. Em São Gonçalo, além dos funcionários efetivos, hoje a Defesa Civil conta com mais de 300 voluntários que auxiliam no acionamento de sirenes, evacuação de locais de risco e condução da população para os pontos seguros de acolhimento. A proposta do workshop foi, para além do encontro da rede de profissionais que atuam em situações de calamidade, também discutir e aprimorar o uso da ferramenta SIGRE (Sistema de Gerenciamento de Recursos e Eventos), que facilitará ao gestor municipal o cadastro e o georreferenciamento de agências, recursos, áreas de risco e estruturas em risco, mantendo um cadastro de informações fundamentais, sobretudo para respostas às demandas da rede de articulação que atua junto à Defesa Civil em ações de calamidade pública. São elas: Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, SAMU, Secretaria de Desenvolvimento Social, Guarda Municipal, dentre outros. “Uma das coisas mais importantes nesse encontro é o marco do trabalho em conjunto com todas as unidades da Região Metropolitana, dando assim mais agilidade na resolução das situações de calamidade e investindo ainda mais nas nas ações de prevenção e cuidados”, destacou o subsecretário da Defesa Civil de São Gonçalo, Antônio Haag.

Os primeiros workshops aconteceram na cidade de Niterói, e agora em São Gonçalo o objetivo é que o padrão de atuação das nove regionais da Defesa Civil sejam sistematizados. “A proposta é que falemos a mesma língua e que todas as regionais atuem de forma padronizada. Além disso, estamos também dialogando com outros órgãos que atuam conosco, a fim de que eles conheçam nossos procedimentos e assim a gente consiga manter um trabalho em rede cada vez mais eficiente”, disse o coordenador regional da Defesa Civil metropolitana, Tenente Coronel Bombeiro Militar, Anthony.

Em casos de enchentes, desabamentos e demais situações de perigo e evacuação, uma das primeiras secretarias a serem acionadas é a Secretaria de Desenvolvimento Social (SMDS), prestando auxílio com a emissão de documentação, abrigamento (quando é o caso) e encaminhamento aos programas de proteção social.

“Logo após a chegada da Defesa Civil, a secretaria é acionada no sentido de verificarmos as principais necessidades da população da região que sofreu com a calamidade. Por isso a importância de estarmos aqui, os serviços são unificados e precisamos trabalhar em rede para atender a população da melhor forma!”, ressaltou Carlo Eugênio, assessor de apoio da SMDS.

Para o tenente coronel Guastini, do Corpo de Bombeiros, o que fica de aprendizado do workshop é a certeza de que um bom trabalho só é possível com um trabalho em rede.

“Nós, assim como todos os órgãos e instituições que participam desse Workshop hoje, somos braços operacionais da Defesa Civil. Atuamos tanto na prevenção quando na fase reativa, nos momentos de calamidade. Por isso entendemos o quão importante é que a rede dialogue e trabalhe em conjunto!”, destacou.

 

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