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Com o caso da Vírginia o alerta para transtornos invisíveis aumentou. Foto/Divulgação

Tem sido comum ouvir depoimentos de pessoas que descobrem o transtorno na fase adulta, mas na maioria das vezes esse diagnóstico acontece ainda na primeira infância, na época escolar

Virginia Fonseca, 24, foi diagnosticada com TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Ela e o marido, o cantor Zé Felipe, falaram sobre o assunto nas redes sociais na última quarta-feira (31).

Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), estima-se que 2 milhões de brasileiros tenham TDAH. Outro estudo do Programa de Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade (Prodah), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital de Clínicas, encontrou uma prevalência de 5,8% de TDAH em crianças e adolescentes. Existem aproximadamente 50 milhões de brasileiros com idades entre 5 e 19 anos, isto significa que são 2 milhões e meio de portadores no país.

O transtorno pode ser oficialmente diagnosticado a partir dos sete anos de idade, justamente no período de alfabetização e coloca o Brasil dentro do patamar internacional, com ocorrência entre 4% e 5% em crianças em idade escolar. 

Diversos estudos já mostraram que o déficit de atenção, associado ou não à hiperatividade e à impulsividade, frequentemente compromete o rendimento escolar. Isso comprova que a escolha da instituição escolar é determinante para uma criança e um adolescente.

No momento da escolha, muitas vezes, o valor da mensalidade é um dos primeiros pontos a serem considerados. Gabriel Frozi, CEO do Colégio Rio Christian School, a primeira e única escola bilíngue da América Latina especializada em alunos com TDAH. destaca que é interessante os pais e os responsáveis pelo aluno procurarem mais a respeito da escola, seja presencialmente ou através da experiências de outros pais que já conhecem a instituição. “Existem escolas mais tradicionais, conservadoras e mais conteudistas, como também, escolas mais flexíveis, disruptivas e inovadoras. O importante, portanto, é a família levar em consideração as características da criança e do adolescente,” adverte Gabriel.

Gabriel é pai da Vitória, que foi diagnosticada com TDAH ainda muito jovem. Em sua trajetória escolar, percebeu que a filha não conseguia desenvolver-se bem mesmo nas melhores escolas disponíveis na região. Foi daí que o coração de pai mudou todo o rumo daquela história, pois até então não existiam escolas no Brasil, especializadas em crianças e jovens com Transtornos diversos, como o próprio TDAH.

Então, tudo partiu do desejo do coração de uma criança: “Pai, não quero mais ir à escola. Não consigo tirar notas boas e te fazer feliz,” dizia Vitória.

Frozi abandonou sua carreira longa e estável como advogado e criou do zero sua própria escola. “Nossa escola foi criada pela carência e pelos erros de várias outras instituições. Viemos na intenção de fazer uma escola diferente, de se preocupar realmente com o aluno como indivíduo e não como mais um número. É importante dar uma atenção especial a todos eles individualmente. Fazer com aqueles que possuem necessidades específicas sintam-se parte do todo, e ainda, acompanhar aqueles que não tem nenhuma necessidade cognitiva específica,” continua Gabriel.

A RCS, mais conhecida como Rio Christian School, conta com profissionais capacitados e preparados para atender alunos de todos os perfis de uma forma individual. “Foram inúmeros processos, adequações, treinamento, material didático personalizado e um sistema de ensino totalmente adaptado que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos. “Incentivamos o respeito ao indivíduo, suas potencialidades e diversidades, valorizando a inclusão social, num ambiente cooperativo, propiciando a vivência de valores e princípios,” continua Frozi.

Um dos diferenciais da escola está no sistema de avaliação, onde as provas bimestrais não são o principal aspecto a ser levado em conta na hora de aprovar um estudante, mas um conjunto de fatores como a participação em sala de aula, lição de casa, trabalhos extras, desempenho diário em sala de aula, etc. “O sistema não é baseado só em uma prova. Se um aluno não tira boa nota na avaliação, mas cumpre com as demais obrigações, pode ser aprovado, desde que consiga a média 7”, explica Gabriel Frozi, salientado que, os alunos são submetidos a um sistema de avaliação no qual 15% da nota se refere à participação; 25%, ao dever de casa; 30%, a pequenos projetos; e 30%, à prova bimestral. A proposta impacta diretamente as crianças e os jovens em sua capacitação, e consequentemente, o índice de reprovação escolar tende a diminuir muito.

Sobre a Recreio Christian School:

A escola bilíngue cristã conta com sistema de avaliação próprio, que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos sociais, onde as provas bimestrais representam apenas 30% do sistema de avaliação da RCS. Atende turmas do Pré I ao 3º ano do Ensino Médio, preparando os alunos para as melhores universidades do Brasil e do exterior, além de ser a única escola da América Latina com toda equipe especializada em alunos com TDAH.

Fonte: Caroline Soares – Clacri.com 

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