Base – O conteúdo do aplicativo BASE foi todo desenvolvido pela equipe pedagógica do Instituto Vini.Jr, em parceria com diretores e professores da escola Escola Municipal Paulo Reglus Freire, além de outros profissionais da Secretaria de Educação de São Gonçalo. O objetivo é fazer com que as crianças aprendam jogando o mesmo conteúdo que é desenvolvido em sala de aula, e para isso todas as questões seguem as regras da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na primeira fase do app, o jogo foi dividido em três temporadas, como nos torneios de esporte. Cada uma delas tem quatro níveis de competição: Regional, Nacional, Continental e Mundial, além de uma Pré-Temporada; e os torneios têm diferentes números e níveis de questões, que são chamadas de partidas. O jogo é gamificado, oferece moedas, pontos e troféus para ampliar e manter o interesse das crianças. O projeto vai acontecer inicialmente nas escolas públicas, com ajuda dos professores, que serão incentivados a usarem o app dentro da sala de aula. Segundo o planejamento, o aplicativo estará presente em 10 escolas até janeiro de 2023, atendendo cerca de três mil crianças e 100 professores.
Aplicativo educacional BASE já está sendo testado na escola municipal onde o jogador estudou
A Secretaria de Educação de São Gonçalo ganhou um importante reforço para o desenvolvimento escolar dos jovens: o atacante Vinícius Junior, jogador do Real Madrid. O atleta de apenas 20 anos, que hoje desfila o seu talento pelos gramados do Velho Continente, bateu um “bolão” ao lançar, pelo Instituto Vini.Jr, a primeira EdTech Social do Brasil que vai usar tecnologia aliada ao esporte como ferramenta de mobilização para apoiar os professores da rede pública de ensino no desenvolvimento educacional das crianças e adolescentes.
O projeto está sendo desenvolvido, inicialmente, na Escola Municipal Paulo Reglus Freire, em São Gonçalo, onde o jogador estudou enquanto ainda morava na cidade. O primeiro produto do Instituto é o aplicativo BASE, que vem sendo desenvolvido e testado há 1 ano pela equipe do Instituto Vini.Jr, em parceria com o corpo docente da escola. A nova tecnologia usa elementos do futebol para atrair a atenção dos alunos e conta com os mesmos conteúdos que são desenvolvidos na sala de aula, com questões de Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, História e Geografia, seguindo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Inicialmente, o projeto está focado nos primeiros anos do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano), beneficiando crianças de 6 a 10 anos.
“Exemplos como esses são a prova que a união entre educação e esporte dão resultados positivos. Essa sinergia é capaz de transformar vidas e dar perspectiva de futuro aos jovens. Ter nomes como o Vinícius Jr., que tem orgulho de dizer de onde veio, é uma grande referência para as nossas crianças. Apoiamos essa iniciativa e seguimos trabalhando para levar a melhor educação para as crianças e jovens da nossa São Gonçalo”, ressaltou a secretária de Educação, Lícia Damasceno.
O Instituto Vini.Jr é um sonho antigo da família e do atacante do Real Madrid, mesmo com pouco tempo de carreira profissional e apenas 20 anos de idade. Tanto que o jogador está investindo sozinho na primeira fase dessa nova iniciativa, ainda sem apoio de parceiros ou patrocinadores. A infância difícil na cidade de São Gonçalo nunca saiu da cabeça de Vini.
“É a realização de um grande sonho meu, do meu pai e de todos que acompanharam de perto a nossa luta até aqui. A minha infância em São Gonçalo foi muito difícil, em determinado momento o meu pai precisou se mudar, foi para São Paulo trabalhar para conseguir sustentar a nossa família. Sofremos na pele, sabemos o que as crianças, os jovens e essas famílias precisam porque passamos por isso. Durante muito tempo o meu pai organizava essa ajuda sozinho, fazíamos eventos na comunidade, distribuição de comida e brinquedo. Ajudava, mas não transformava. A proposta agora é outra, mais profunda. Queremos ajudar essas crianças na base, acreditamos muito na importância da educação para mudar esse cenário e nossa equipe vai trabalhar muito com esse objetivo”, explica Vini, que pretende levar essa tecnologia para outras escolas do Rio de Janeiro e, em seguida, para outros lugares do país.