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Foto/Divulgação: Renan Otto

Agentes fazem trabalho diário para combate ao mosquito Aedes aegypti

Agentes de controle das arboviroses da Vigilância em Saúde Ambiental da Prefeitura de São Gonçalo percorreram, nesta quinta-feira, residências e estabelecimentos comerciais no bairro Patronato, à procura de larvas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. O trabalho é realizado rotineiramente, com o objetivo de manter a proliferação do mosquito e as doenças transmitidas por ele sob controle.

Todos os bairros da cidade são visitados a cada dois meses – tempo do efeito do larvicida – e somam seis visitas ao ano. Nas visitas, eles verificam se há novos focos do mosquito, colocam telas protetoras em depósitos de água sem tampa e mostram aos moradores como eles devem proceder nos próximos 60 dias – quando ficam sem a visita dos agentes.     

Durante a inspeção, os agentes também orientam os moradores sobre os cuidados necessários para manter a casa longe dos vetores e renovam a aplicação do larvicida, quando necessário.

   

Foto/Divulgação: Renan Otto

“A participação e conscientização da população é muito importante para que os resultados sejam sempre positivos. Apesar do trabalho, os agentes ainda encontram focos durante as visitações, principalmente em caixas d’água sem tampas e bebedouros dos animais. As larvas são recolhidas e seguem para análise para comprovar se são ou não do Aedes”, explicou o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde de São Gonçalo, Marcelo Sá de Lima.

Para a visita domiciliar, os agentes trabalham diariamente em suas rotas. Eles verificam os locais com água parada e limpa nas residências e locais propícios para o desenvolvimento do mosquito. Se encontram larvas, além de levar parte para análise, eles fazem a eliminação do restante e/ou aplicam larvicidas e colocam armadilhas para capturar os ovos.

Foto/Divulgação: Renan Otto

A colocação do larvicida tem efeito por dois meses. Por isso, a repetição da visita acontece dentro desse período para evitar que o local volte a ter focos. “No intervalo entre as visitas dos agentes, é muito importante que os moradores façam a manutenção do espaço, evitando deixar água parada em novos locais. Qualquer recipiente pode ser um criadouro para mosquito. Basta ter uma gota d’água”, orientou a subsecretária de Saúde Coletiva, Thainá Fratane.

A dengue está sob controle em São Gonçalo. O último Levantamento Rápido dos Índices de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) da cidade, realizado no início de janeiro deste ano, mostrou que a cidade está com baixo risco de contaminação. Embora a doença não seja uma preocupação, o trabalho de prevenção não pode parar para que estes resultados sejam permanentes. Em 2024, 1.572.536 visitas foram realizadas.

“Tudo que está no quintal deve ser alvo de atenção. O ideal é fazer uma ronda semanal, descartando e cuidando de tudo que acumula água. A fêmea do mosquito coloca até 300 ovos. Basta uma semana para se transformarem em mosquito. Por isso, temos que fazer a ronda semanal para acabar com água parada. É questão de cada um cuidar, questão de consciência”, alertou a secretária de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo, Dra. Bianca Serour. 

Foto/Divulgação: Renan Otto

   Cuidados – Vigiar e limpar calhas e ralos, tapar caixas d’água, colocar garrafas e qualquer recipiente que possa acumular água com a boca para baixo, preencher os pratos de vasos de plantas com areia, manter lonas de materiais de construção e piscina sempre esticadas, guardar pneus velhos, manter tonéis e latões fechados. Jogar cloro nos ralos externos toda semana também ajuda no combate.

   Prevenção – Além das visitas, a Vigilância Ambiental também realiza o bloqueio de casos notificados da dengue através das motofogs, que soltam o inseticida no ar pelas ruas dos bairros. Os agentes do grupo Informação, Educação e Comunicação (IEC) também ministram palestras em igrejas, associações, escolas, eventos, além das ações em praças. E as equipes dos pontos estratégicos vistoriam e fiscalizam ferros-velhos, cemitérios, depósitos e estaleiros. Há também equipe que mobiliza, monitora e realiza o recolhimento de pneus pelas ruas da cidade. 

    Pronto-atendimento – Outro serviço realizado pelo setor é o pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para a Vigilância Ambiental e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os atendimentos são feitos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008, ou pelo aplicativo Colab.

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