
Foto: Divulgação
Na programação, oficina de quadrinhos e apresentação teatral sobre apagamento de personagens negros da história nacional
Um estímulo para quem quer criar suas próprias histórias! A programação de oficinas do Museu do Pontal para o próximo fim de semana é um convite para que cada participante pense em suas próprias origens. No sábado, dia 31 de maio, às 16h, o escritor e artista visual Gabriel “Billy” Castilho fará uma oficina de histórias em quadrinhos, estimulando que cada um utilize elementos da localidade onde vive como inspiração.
No domingo, dia 1 de junho, alunos da Oficina Girassóis de Marielle, da Comunidade do Mineiro Pau, vão realizar uma apresentação teatral sobre os apagamentos de personagens negros da história nacional. Em Recontando a minha história preta, personagens históricos como Tereza de Benguela, Luisa Mahin e Luis Gama entram em cena e fazem o público refletir sobre as origens da sociedade brasileira.
Toda a programação do Museu do Pontal é gratuita.
O Museu do Pontal, por meio da lei federal de incentivo à Cultura, tem a Shell como patrocinador master, o Instituto Cultural Vale como patrocinador estratégico, e como patronos Repsol Sinopec Brasil, Ternium, Tenaris e Itaú, além da Prefeitura do Rio.
Confira a programação
31/05 – Sábado
16h – Oficina de histórias em quadrinho a partir da sua localidade
O escritor e artista visual Gabriel “Billy” Castilho promove esta oficina de histórias em quadrinhos, estimulando que os participantes utilizem elementos de sua vizinhança como inspiração.
01/06 – Domingo
16h – Recontando a minha história preta
O que você faria se a sua história fosse apagada? Essa é a pergunta que move e direciona o projeto “Recontando a Minha História Preta”. Na apresentação, personagens como Tereza de Benguela, Luisa Mahin, Luis Gama, que não aparecem nos livros de história, ganham vida, interpretados por crianças e adolescentes da Comunidade do Mineiro Pau, alunos da Oficina Girassóis de Marielle.
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E ainda: Atividades Fixas
Bebês no Museu do Pontal – todo domingo, às 10h e às 11h.
Roda de música, contação de história e movimento inspirada no universo da cultura popular. Para bebês de 6 meses a 3 anos. Senhas distribuídas 45 minutos antes das sessões.
Visita Musicada – Sáb e dom – 11h e 15h. Visita pelo acervo do Museu. Os arte-educadores da instituição convidam os visitantes a uma viagem cultural, utilizando a música como elemento chave de condução do grupo pelo acervo.
Baú de brinquedos populares – Sábados e domingos, 12h e 17h. Um baú de brinquedos populares, como ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês, é aberto pelos arte educadores todos os fins de semana, em dois horários. Muitas dessas brincadeiras são baseadas em esculturas vistas nas exposições, especialmente no setor Brincares – brincadeiras e brincantes. A ideia é estimular o público a experimentá-las ao ar livre, na grande praça-jardim, que fica na parte frontal do museu.
Exposições em cartaz
Atualmente, dez mostras estão em cartaz. Cobra Canoa – por Paulo Desana e Larissa Ye’Pa e Jair Gabriel – Imagens da Intuição, inauguradas em abril de 2025 e que seguem até agosto. José Bezerra e artistas do Vale do Catimbau, que ocupa os jardins do museu com esculturas de grandes dimensões. Além das coletivas Novos Ares – Museu do Pontal reinventado; O Circo Chegou!; Entre beiras e margens – Fogo, água, ar; Brincares; Devoções; Poética da Criação e Terra Terra – O Jequitinhonha e suas tradições.
Sobre o Museu do Pontal
Situado no Rio de Janeiro, o Museu do Pontal é considerado o maior e mais significativo museu de arte popular do país. Seu acervo – resultado de 45 anos de pesquisas e viagens por todo país do designer francês Jacques Van de Beuque – é composto por mais de 9.000 peças de 300 artistas brasileiros, produzidas a partir do século XX.
Museu do Pontal – Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca. Aberto de quinta a domingo, das 10h às 18h (o acesso às exposições se encerra às 17h30). museudopontal.org.br/
Fonte: Renata Magdaleno