Foto/Divulgação
Nós mês da campanha de prevenção ao suicídio, a ginecologista Cristiane Coelho comenta sobre a depressão pós parto, que atinge um quarto das mães brasileiras.
Desde 2015, o mês de setembro é marcado pela campanha brasileira de prevenção ao suicídio. Intitulada Setembro Amarelo, a campanha que em 2024 possui o lema “Se precisar, peça ajuda!”, visa conscientizar e alertar a população sobre os riscos da depressão. A ginecologista e especialista em fertilização, Cristiane Coelho, comenta sobre como essa condição atinge cerca de 25% das mães brasileiras no período de 6 a 18 meses após a gravidez.
“A depressão pós-parto é uma condição que pode surgir em mães após o nascimento do bebê, afetando seu bem-estar emocional e mental. Ao contrário das variações normais de humor que muitas mulheres experimentam após o parto, a depressão pós-parto é mais intensa e duradoura, levando a sentimentos persistentes de tristeza, desesperança e sobrecarga”, comenta a doutora Cristiane.
De acordo com o estudo realizado pela fundação britânica Parent-Infant, uma em cada dez mulheres apresenta dificuldade para criar vínculos com seus bebês. Além disso, a pesquisa também revelou que 73% dessas mulheres não recebem orientações sobre como ampliar os laços afetivos nessas relações.
“Essa relação após o parto é fundamental. Nos primeiros momentos após o nascimento, o contato pele a pele, o olhar e o toque ajudam a criar um vínculo profundo e seguro. Essa interação inicial é muito importante para o desenvolvimento emocional e psicológico do bebê, promovendo a sensação de segurança e confiança. Para a mãe, estabelecer esse vínculo pode ser um processo gratificante e desafiador, exigindo paciência e apoio, especialmente durante a fase de adaptação pós-parto”, conclui Cristiane.
Essa condição também pode atingir os homens, de maneira com que a preocupação com a sua própria capacidade de educar o recém nascido pode acarretar em uma ansiedade, evoluindo para a depressão.
Serviço:
Contato: (21) 99935-9962
Site: https://dracristianecoelho.
Fonte: Isabella Albertini
