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Foto/Divulgação: Renato Mangolin

O Sesc RJ apresenta a obra Kawó – o rei chama , com idealização, direção  e dramaturgia de Gabriel Mendes, . No palco seis atores negros, acompanhados de dois músicos, constroem e personificam uma África ancestral, mítica e carregada de simbologias.  

O espetáculo foi selecionado pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2025 e irá circular por diversas Unidades do SESC RJ.

Em 2014, um grupo de artistas da cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, começa a passos tímidos o que se tornaria um trabalho para uma vida. O desejo de estarmos juntos mais uma vez em uma sala de ensaio nos reuniu e fez nascer o que hoje nomeamos de a Trilogia dos Orixás, uma densa pesquisa sobre os mitos do povo Iorubá – as narrativas dos orixás – e que tinha como principal objetivo apresentar esse importante universo para nossas crianças.

Kawó – o rei chama, terceira parte da Trilogia dos Orixás  , o  primeiro foi a cena curta Jogo da Velha, seguido de Omi – do leito ao mar, e todos  momentos desta trilogia contemplados por premiações.

Espetáculo teatral voltado para o público infanto-juvenil recebeu, recentemente, 17 indicações na 9ª edição do prêmio CBTIJ, incluindo melhor espetáculo, melhor direção, melhor elenco, melhor direção de produção e 3 indicações em atuação cênica, entre outras.

 

O espetáculo é  centrado na trajetória do orixá Xangô, importante divindade presente na mitologia do povo Ioruba Nagô, representante da justiça, do fogo e do trovão. Com elenco  formado de atores e atrizes negros, celebra a herança ancestral desse povo e dessa figura, transportando o público para uma Nigéria mítica, em que uma família prepara um grande banquete para que, ao redor do fogo, possam lembrar de antigas histórias que ajudam a perpetuar Xangô como um grande homem e um deus ainda maior. Através de cada itan (mitos da tradição iorubá) é possível explorar a relação dessa figura e de seu povo, entendendo suas glórias e imperfeições, como também sua trajetória até se tornar um orixá.

Foto/Divulgação: Renato Mangolin

Sinopse
Kawó – o rei chama apresenta  uma África ancestral e imaginária e narra a preparação do “dia do Obá Xangô”. Uma família composta por uma mãe, quatro filhos e um avó passam o dia desde seu alvorecer preparando a festividade. Tudo sob o comando dessa grande matriarca, os seis trabalham para que tudo seja perfeito para celebrar a memória do rei, esse ancestral tão admirado por todos eles. Enquanto cozinham e decoram o quintal para festa da fogueira que será no fim do dia, a família relembra as narrativas que compõem a trajetória que levaram o Xangô menino se tornar um dos mais respeitados e cultuados orixás. Histórias de batalhas, amores e relações familiares costuram o dia dessa família e trazem algumas reflexões sobre qual o limite do poder e também de como é possível errar tentando fazer o bem.

Aspas do diretor , dramaturgo e idealizador Gabriel Mendes: “Nosso espetáculo dialoga com o entendimento que no saber informal há um conhecimento incalculável e não existe presente e futuro possíveis sem entender sua origem e ancestralidade (o que ao longo da história foi negado àqueles que descendem dos homens e mulheres trazidos do continente africano para serem escravizados no Brasil.). São histórias que precisam ser contadas a esses jovens ouvintes para que esses se reconhecem naquilo que ouvem e percebam que a nossa história começou antes mesmo de ter começado.  

Kawó – o rei chama é uma montagem que nasce da vontade de apresentar outros reis e rainhas para nossas crianças. Reis e rainhas negros, assim como os atores que estão no palco, protagonizando suas próprias histórias e com voz para dizê-las para o mundo inteiro. “

Foto/Divulgação: Renato Mangolin

Serviço:

23 de março  – domingo –  Sesc São Gonçalo – Av. Pres. Kennedy, 755 – Estrela do Norte, São Gonçalo
Ingresso: R$ 15/inteira e  R$ 7,50/meia
Livre
Duração: 65 minutos.
Horário: 16h

Ficha Técnica:

Direção Artística Geral, idealização e dramaturgia : Gabriel Mendes

Assistência de Direção: Rodrigo Lontra

Idealização e Dramaturgia: Gabriel Mendes

Elenco: Ivan de Oliveira, Gabriela Luiz. João Mabial, Michael Alves, Rodrigo Lontra e Victor Braga

Músicos: Kaio Ventura e Raquel Terra

Stand-ins: Thiago Manzotti (ator) e Lucas da Lapa (músico)

Cenografia: Cachalote Mattos

Figurinos e Adereços: Valério Bandeira

Iluminação: Raphael Grampola

Direção Musical: Raquel Terra

Composições: Kadú Monteiro e Raquel Terra

Direção de Movimento e Preparação corporal: Fernanda Dias e Michael Alves

Coreografias: Gabriela Luiz e Michael Alves

Direção de Produção: Cachalote Mattos, Gabriel Mendes e Rodrigo Lontra

Assistência de Produção: Felipe Oliveira e Stallone Abrantes

Fotografia: Renato Mangolin

Programação Visual: Breno Loeser e Ricardo Rocha

Gestão de Mídias: VB Digital.

Consultoria de Acessibilidade: Stallone Abrantes

Intérprete de LIBRAS: Sheila Martins

Costuras: Claudio Policarpo e Norma Farias Mendes

Montagem: Felipe e Leandro Mattos

Cenotecnia: Moisés Cupertino

Técnico de Som: Leandro Mattos

Realização: 2NÓS e ONÀ PRODUÇÕES.

 

 

Fonte: Claudia Bueno

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