Unidade altera fluxo de atendimento para atender à alta demanda
De acordo com a diretora do hospital, Luciana Coelho, o fluxo de atendimento na unidade foi alterado após a Clínica da Criança, também no bairro do Zé Garoto, iniciar os testes para a covid-19. Em novembro, o pronto socorro recebia aproximadamente 100 crianças com alguma síndrome respiratória, entre outras queixas. Mas este número dobrou em janeiro.
“O número de atendimento disparou. Pulamos para cerca de 450 pacientes dia e, com a testagem, metade das crianças e adolescentes entra na unidade com exames positivos. Estamos nos antecipando e abrindo leitos para síndromes respiratórias”, explicou a médica.
No segundo andar da unidade, oito leitos estão sendo preparados para atender estes pacientes. Na manhã desta sexta-feira, os leitos começaram a receber novos monitores e manutenção corretiva na rede de oxigênio. O cronograma é que eles entrem em funcionamento na próxima semana.
“Estamos mantendo a unidade funcionando 24 horas e com todos os cuidados necessários aos nossos pacientes. Nosso objetivo neste momento é garantir atendimento e internação a todas as síndromes respiratórias graves. Mas temos certeza de que, com a vacinação das nossas crianças, o número de infectados que necessitarão de internação irá diminuir consideravelmente”, explicou a diretora médica Bianca Serour.
A Secretaria de Saúde está mantendo exames para covid-19 para as crianças e adolescentes na Clínica da Criança, no Zé Garoto, ao lado do Pólo Sanitário Washington Luiz. Em caso positivo, a mãe é orientada a buscar atendimento médico, no caso de sorologia positiva, no Pronto Socorro Infantil. Na unidade, o paciente passa pela consulta médica e faz exames, caso necessário. Caso contrário, é atendido, medicado, orientado e liberado para isolamento social.
“Agora estou mais calma. Fui muito bem acolhida após o exame da minha filha dar positivo. Passamos pelo médico, ela fez raios x, foi medicada e estamos indo para casa nos cuidar. Este atendimento humanizado nos ajuda muito, Você ver um filho doente nos deixa com a pressão nas alturas. Mas só tenho a agradecer”, garantiu Josi Mendes, de 24 anos, mãe da pequena Alice, de 3, moradora do bairro Califórnia, em São Gonçalo.