O radialista Rujanir Martins, com mais de 70 anos de profissão, fala sobre sua história profissional no Fórum de Jornalismo da Memória Fluminense, no dia 27 de agosto, às 18h, no Solar do Jambeiro, Rua Presidente Domiciano, 195, Ingá. Entrada franca
Rujanir trabalhou em várias rádios e jornais, assinando seu primeiro contrato profissional em 14 de outubro de 1955, Rujany assinou seu primeiro contrato profissional na extinta emissora Continental (canal 9). Lá trabalhou durante quatro anos foi para a Rádio Tupi, onde integrou o “Escrete do Rádio” até 1961, sob o comando de Oduvaldo Cozzi, e em companhia de João Saldanha, Jorge Curi, entre outros.
Ao deixar a Rádio Tupi assumiu como redator e editor de Esportes no Grupo Fluminense de Comunicação, onde depois chegou a gerente comercial, e ficou por cerca de 20 anos.
De volta ao radiojornalismo, em 1977, Rujany Martins foi para a Rádio Federal (hoje Rádio Manchete), onde recebeu o troféu “Bola de Ouro” como melhor comentarista de Jornadas do Rádio Carioca. O veterano jornalista conta tudo que viu e ouviu no tempo áureo do rádio no Brasil, trabalhando nas emissoras Tupi, Continental, Guanabara (Band) e Federal (Manchete) entre 1957 e 1969.
A Assembléia Legislativa Estadual também o condecorou com a Medalha Tiradentes, além da da Câmara de São Gonçalo, onde nasceu e trabalha até hoje, onde recebeu as medalhas “Luiz Palmier”, “Joaquim Lavoura” e Belarmino de Matos”.
Em julho de 1992, lançou o “Nosso Jornal”, que circulou por cerca de 15 anos e foi durante um bom tempo, o Diário Oficial de São Gonçalo.
Durante sua carreira, Rujany entrevistou famosos como Jango Goulart, Leonel Brizola, Carlos Lacerda, Pelé, Garrincha. O jornalista também cobriu várias Copas do Mundo, carnavais do Rio e Niterói, e a inauguração de Brasília pela Rádio Tupi.
O jornalista Rujany Martins é autor do livro “Vi, ouvi, vivi” (Ed. Apologia Brasil, 212 p.), uma coletânea de relatos memoriais de sua carreira de 70 anos de estrada no jornalismo radiofônico e impresso do Rio de Janeiro, mas de grande repercussão nacional.
Na primeira parte da obra, Rujany mergulha em suas origens no bairro Porto da Pedra, em São Gonçalo/RJ, cidade onde nasceu e se formou, e nas amizades da juventude – de uma geração considerada a mais notável da história do município – que nunca lhe faltaram e que foram fundamentais ao longo de toda a sua vida.
O veterano jornalista conta tudo que viu e ouviu no tempo áureo do rádio no Brasil, trabalhando nas emissoras Tupi, Continental, Guanabara (Band) e Federal (Manchete) entre 1957 e 1969.
Nesse período marcam presença no livro as transmissões de futebol e esportivas ao lado de grandes ícones do microfone, como Oduvaldo Cozzi e Doalcei Camargo, a inauguração de Brasília, o nascimento da Jovem Guarda, encantos e desencantos com o rádio num momento conturbado do país, antes e durante a ditadura (1964-1985).
No livro relata sua passagem pelo grupo O Fluminense, Rujany revela histórias pouco conhecidas do grande público, como o processo de remodelagem e modernização do jornal, que saiu de uma condição quase obsoleta de seu parque gráfico e ultrapassada editorialmente, para uma das mais poderosas e influentes empresas de comunicação do Rio de Janeiro.
Fonte: Ascom