Em conversas com a população, empresários e lideranças políticas, pré-candidato do PDT a governador do Rio de Janeiro diz que cidades precisam de melhores serviços públicos e infraestrutura
No segundo dia de viagem ao Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, o pré-candidato a governador do Rio de Janeiro pelo PDT, Rodrigo Neves, visitou as cidades de Varre-Sai e Itaperuna, onde conversou com a população e encontrou lideranças políticas dos municípios visitados e também de outros municípios da região, como Porciúncula e Natividade.
Em Varre-Sai Rodrigo Neves conversou com empreendedores do setor de turismo rural e do agro turismo, tipicamente oferecidos no interior. “Quero dizer que a gente precisa de pessoas como vocês, cidadãos que têm como propósito melhorar a vida da sua cidade, da sua comunidade”, afirmou.
O pré-candidato do PDT esteve com lideranças políticas da região, como o presidente da Câmara Municipal de Varre-Sai, Claudio Paulanti, o vice-prefeito de Porciúncula, Andrinho, o presidente municipal do PDT de Porciúncula, Saulo Calzolari, o vereador de Natividade Bernardo Pinho e Fabinho Cereais.
“O interior precisa de um governador que não seja um segundo prefeito da capital. Conheço o Noroeste, frequento as cidades e sei do seu potencial. Essa linda região, que está abandonada pelo Governo do Estado, precisa de uma escola técnica para estimular o turismo rural e investimentos em infraestrutura. Pagamos a energia elétrica mais cara do Brasil e não temos energia no noroeste, o que é um absurdo. O interior e todo o estado tem conserto, mas pra isso precisamos de um Governo do Estado que funcione”, comentou Rodrigo Neves.
Empreendedorismo feminino
Em Itaperuna Rodrigo Neves visitou alguns frigoríficos, conversou com trabalhadores e empresários do setor, ouviu muitas sugestões e falou sobre a falta de incentivos do Governo do Estado para o desenvolvimento econômico do interior.
“Temos uma carga tributária altíssima e que não retorna em forma de serviços públicos para a população e não se reverte em infraestrutura para que as empresas façam girar a economia local. A indústria frigorífica, por exemplo, que gera empregos e renda para o mercado de trabalho em todo o interior, especialmente no Noroeste e no Norte do nosso estado, sofre com as dificuldades de escoamento da produção por conta das estradas ruins. São produtos perecíveis, que precisam chegar rápido aos seus destinos, e para isso o poder público, especialmente o Governo do Estado, precisa oferecer condições para os produtores rurais”, comentou Rodrigo Neves.
O pré-candidato a governador pelo PDT se reuniu ainda com mulheres empreendedoras em Itaperuna. “Quando as mulheres tomam à frente do empreendedorismo atuam de forma exemplar e fazem a diferença. Foi muito bom ouvir as opiniões e contribuições dessas mulheres incríveis, cheias de ideias e que acreditam na mudança do Rio”, disse Neves. E completou: “Na minha gestão na Prefeitura de Niterói as mulheres controlavam a maior parte do orçamento municipal, ocupando secretarias estratégicas para fazer o dinheiro da cidade render bons frutos para a população”, lembrou.
À noite Rodrigo Neves concluiu o segundo dia de compromissos pelo Noroeste Fluminense com uma reunião plenária em Itaperuna, onde ouviu as principais demandas da população e falou sobre a necessidade de haver uma boa gestão pública no Estado do Rio de Janeiro. “Em primeiro lugar, é incrível a quantidade de pessoas que vieram demonstrar apoio à nossa caminhada. Isso mostra que a população não aguenta mais esse desgoverno e quer mudanças para o estado do Rio”, disse Neves ao lado do ex-prefeito de Itaperuna, Dr. Vinícius. “O Noroeste Fluminense precisa de um polo universitário robusto, de um hospital estadual, de oferta decente de energia elétrica e investimentos em infraestrutura para se desenvolver, resumiu.
Dia da Liberdade de Imprensa
No fim da agenda pelo interior, Rodrigo Neves comentou o Dia da Liberdade de Imprensa, lembrado nesta terça-feira. “Em 7 de junho de 1977, quando vigorava o Ato Institucional Nº 5, três mil jornalistas brasileiros assinaram um manifesto exigindo o fim da censura e liberdade para a imprensa trabalhar, e assim nasceu o Dia da Liberdade de Imprensa. Hoje, 45 anos depois, testemunhamos diariamente ameaças a jornalistas em nosso país, vindas diretamente do poder central. Sem o trabalho da imprensa não teríamos chegado à redemocratização do Brasil. Hoje, se não adotarmos o caminho da verdade sem amarras ideológicas e sem interesses econômicos, poderemos voltar meio século na História. Vladimir Herzog vive!”.