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Foto: Divulgação

Em ranking elaborado pela EF Education Firt com 111 países, Brasil ocupa a 58ª posição com nível moderado; No ano passado, Rio ocupava o 6º lugar no país

O Rio de Janeiro ocupa a 5ª posição no ranking de proficiência em inglês do Brasil, com nível considerado moderado. O estado está atrás do Paraná e Rio Grande do Sul (1º lugar); Santa Catarina (2º lugar); Distrito Federal (3º lugar); e Minas Gerais (4º lugar).  O Índice de Proficiência em Inglês (EPI) é realizado pela gigante global de educação EF Education First e divulgado anualmente. Em 2022, contou com a participação de 2,1 milhões de pessoas de 111 países que não têm o inglês como língua nativa. O Brasil alcançou a 58ª posição, duas acima da colocação em 2021.

A média dos cariocas foi de 529 pontos, 20 a mais do que em 2021. No ano passado, no entanto, o estado ocupava a 6ª posição no ranking brasileiro. Com esse nível de conhecimento, segundo o estudo, é possível participar de encontros e reuniões no trabalho em inglês, escrever e-mails profissionais e compreender textos e músicas. Disponibilizado pelo site efset.org, o teste classifica os participantes de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR, sigla em inglês). A prova tem pontuação máxima de 800 pontos.

 

Para o Diretor-Geral da EF Education First Eduardo Santos, a melhora pode estar relacionada a políticas públicas e privadas de incentivo ao estudo do idioma. No Paraná, por exemplo, a EF fechou parceria com o governo estadual para qualificar professores da rede pública e reforçar o aprendizado dos alunos. Empresas também estão investindo no aprendizado de seus colaboradores.

 

“O resultado é extremamente positivo. Muitas empresas brasileiras estão investindo no desenvolvimento e seus colaboradores, pois perceberam que é uma forma de qualificar suas habilidades pessoais e impulsionar o crescimento dentro das empresas”, afirma Santos.

 

O EF EPI correlaciona a proficiência em inglês ao PIB, renda per capita e outros indicadores socioeconômicos. Países com níveis de proficiência mais elevados apresentam, por exemplo, menor desigualdade de renda, de gênero e maior mobilidade entre as classes sociais. O inglês é visto, ainda, como habilidade fundamental na formação de uma força de trabalho moderna. O estudo mostra que a proficiência no idioma facilita o comércio internacional e melhora a prestação e exportação de serviços. Aponta, ainda, que um profissional fluente em inglês é mais inovador, colaborativo e capaz de solucionar problemas em diferentes culturas.

 

“O inglês é determinante para reduzir as desigualdades sociais, pois contribui para a qualificação do profissional e facilita a inserção no mercado de trabalho, seja no ambiente local ou  no global e, sobretudo, dá autonomia às pessoas”, resume Santos.

 

Inglês pelo mundo

O primeiro lugar do ranking é ocupado pela Holanda, seguida por Cingapura e Áustria. Os três piores países, com nível muito baixo, são: Iêmen, República Democrática do Congo e Laos, com 364 pontos. Os resultados globais também mostram que a Europa é o único continente que apresenta média regional muito alta, apesar de Espanha, Itália e França ainda continuarem com nível moderado. Na Ásia, a média dos países é moderada; África e América Latina, baixa; e Oriente médio é muito baixa.

 

A média de pontos do Brasil está acima da pontuação da América Latina (495). No entanto, o país teve desempenho abaixo da maioria de seus vizinhos na América do Sul. A Argentina teve a maior pontuação, garantindo a 30ª posição geral e a manutenção no nível considerado alto. O país foi seguido de Paraguai (43ª); Bolívia (44ª); Chile (45ª); Uruguai (49ª); e Peru (51ª). Embora o Brasil ocupe cada vez mais a posição de hub na América Latina, a colocação no ranking mostra que o país ainda precisa desenvolver sua força de trabalho, especialmente os jovens talentos (18 a 20 anos), geração que têm o menor nível no idioma.

 

No mundo, a média masculina (511, moderada) foi maior do que a feminina (495, baixa). Já a média por faixa etária revelou que jovens entre 18 e 20 anos têm nível considerado baixo. Todas as outras faixas etárias atingiram o nível moderado. 

 

“O estudo aponta que no Brasil, assim como no mundo, homens falam mais inglês do que as mulheres. Esse dado mostra que é necessária uma política que também leve em consideração o aprendizado de acordo com o gênero, de modo que todos estejam igualmente preparados para oportunidades globais”, ressalta o Country Manager da EF English Live do Brasil, Wagner Domingues, divisão da EF focada no ensino de idiomas e em intercâmbios culturais.

 

Sobre a EF Education First

Fundada na Suíça em 1965, a EF oferece uma imersão cultural através do ensino de idiomas, viagens intercâmbio e programas acadêmicos em mais de 100 países ao redor do mundo. Com mais de 600 escolas e escritórios, temos uma missão verdadeiramente global: mudar o mundo através da educação.

 

 

Sobre a Hult EF Corporate Education

A Hult EF Corporate Education é uma organização mundial de educação coorporativa, fruto da união de dois dos maiores players globais da área. A nova companhia combina a expertise da EF Corporate no ensino de idiomas por meio de trocas de experiências pessoais e culturais com a experiência da Hult Ashridge Excecutive Education em educação corporativa. No Brasil, a Hult EF Corporate Education já nasce com um portfólio de mais de 130 clientes empresariais, como Bradesco, Ambev, EY e Coca-Cola, e uma carteira de aproximadamente 420 mil alunos de clientes corporativos.

 

Sobre a EF English Live

 

Com 25 anos de história, sendo 20 deles com atuação no Brasil, a EF English Live é a maior escola de inglês online do mundo. Fundada em 1996, tem sido pioneira na utilização da tecnologia para ministrar cursos de inglês online, oferecendo ensino de alta qualidade por meio do acesso a professores de inglês de todo o mundo. A escola tem aulas individuais e em grupo disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, com professores certificados. Pertencente ao grupo EF Education First, líder mundial em educação internacional, possui um legado de 55 anos de excelência acadêmica e mais de 20 milhões de alunos atendidos.

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