A Prefeitura vai encerrar, nesta quarta-feira (31/5), o cadastro presencial de mototaxistas para utilizarem o aplicativo Moto.Rio. As secretarias municipais da Casa Civil e de Transportes (SMTR) montaram dois postos de atendimento: um no Clube do Servidor Municipal, na Rua Hélio Beltrão, Cidade Nova, das 9h às 17h, e outro em Bangu, na Rua Fonseca, 240, 2º piso, de 9h às 16h.
Serão atendidos todos os mototaxistas pré-cadastrados no aplicativo Moto Rio até 16/5. Não há divisão pelo número da placa. Com esse cadastro, vai ser possível começar a fazer viagens com passageiros a partir da segunda quinzena de junho. O aplicativo não cobrará taxa do parceiro Moto.Rio. O valor integral da corrida vai para o mototaxista.
– Como eu sou ex-taxista, andar legalizado, cadastrado, com apoio da Prefeitura do Rio, é muito importante para a nossa segurança e para o passageiro, que passa a ter uma visão melhor do mototaxista no dia a dia. Valoriza a categoria, e os nossos ganhos vão aumentar – celebra o mototaxista Paulo Henrique da Silva, que fez o cadastro na Cidade Nova.
O objetivo dessa etapa é garantir a segurança do serviço para os passageiros. Por isso, os seguintes documentos são exigidos (original e cópia) aos mototaxistas, que precisam ter mais de 21 anos de idade:
– Carteira de Habilitação – Categoria A (mínimo de 2 anos de experiência).
– Documento comprovando que é a/o proprietária/o da moto (CRLV).
– Caso a motocicleta seja de terceiros, será necessária uma procuração pública ou privada para utilização do veículo, com cópia autenticada do documento com foto da/o dona/o da motocicleta.
– Apólice de seguro APP (para acidentes pessoais de passageiros)
Também são obrigatórias as certidões de quitação eleitoral e negativas criminais do 1º ao 4º Ofícios, mas esses documentos podem ser apresentados em até 30 dias. O seguro de responsabilidade civil facultativa (RCF) também será necessário, mas poderá ser contratado em 12 meses. As motocicletas precisam estar em boas condições, no máximo 10 anos, ter cortador de linha de pipa acoplado, apoio lateral e traseiro para o passageiro, porta-bagagem. O condutor precisará vestir um colete especial refletivo e, além de usar capacete, precisará ter um capacete disponível para o passageiro.
Para realizar o serviço pelo aplicativo, os condutores também precisam fazer o curso de especialização para mototaxistas, regulamentado pelo Detran, e a motocicleta deverá ter placa vermelha, como os táxis.
O Moto.Rio foi desenvolvido pela IplanRio (Empresa Municipal de Informática), órgão ligado à Secretaria Municipal de Transformação Digital e Integridade Pública (SMTDI), em parceria com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR). O aplicativo facilitará a opção de transporte acessível e, quando as primeiras corridas começarem, funcionará de forma semelhante ao Taxi.Rio, com opção do passageiro escolher percentuais do valor total da corrida.