IMG-20250110-WA0003

Foto: Divulgação

A segurança pública é, sem dúvida, uma das maiores preocupações da população do Rio de Janeiro. Recentemente, o prefeito Eduardo Paes anunciou sua intenção de armar a Guarda Municipal. É uma decisão importante, que mostra que o Rio finalmente está avançando nessa discussão crucial. Mas, para entender o caminho que nos trouxe até aqui, precisamos lembrar daqueles que deram os primeiros passos, muitas vezes enfrentando resistência e desafios enormes.

E é impossível falar desse tema sem mencionar o trabalho realizado por Gutemberg Fonseca à frente da Secretaria de Ordem Pública (Seop) durante o governo Marcelo Crivella. Foi um período em que decisões firmes e visionárias começaram a pavimentar um caminho que hoje ganha força.

A Visão de Futuro
Ainda em 2020, Gutemberg Fonseca deixou claro: armar a Guarda Municipal era uma de suas prioridades. Ele sabia que isso não era apenas uma questão de segurança, mas de oferecer mais ferramentas para proteger a população e os próprios agentes. Foi um esforço contínuo para sensibilizar vereadores, buscar recursos junto ao governo federal e provar, com exemplos concretos, que uma Guarda Municipal armada pode ser um reforço significativo à segurança pública.
Gutemberg liderou a conquista de um marco importante: a doação de 150 pistolas pela Polícia Rodoviária Federal. Foi um passo estratégico que deu início à estruturação necessária para esse debate. Mais do que isso, ele garantiu que a parceria com a PRF resultasse em treinamentos, troca de experiências e a cessão de um prédio em Irajá como base operacional da Guarda Municipal, um legado que fortalece a instituição até hoje.

Foto: Divulgação
A Criação da Guarda Municipal Marítima Carioca
Outro destaque foi a criação da Guarda Municipal Marítima Carioca (GMM), um passo inédito para a organização e fiscalização do tráfego aquático em mais de 360 praias, rios, lagos e lagoas do Rio de Janeiro. A GMM foi pensada para atender demandas identificadas na cidade, como as recebidas pela Central 1746, e regular embarcações não motorizadas e o tráfego de equipamentos náuticos.
Os agentes, capacitados em parceria com a Marinha do Brasil, passaram a usar barcos motorizados e atuam como uma força auxiliar da Marinha, Capitania dos Portos, Polícia Militar e Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Com cinco bases iniciais, entre elas na Barra da Tijuca e na Ilha do Governador, a Guarda Marítima também assumiu o papel de prevenir acidentes, combater poluição e coibir manobras perigosas no espelho d’água.
Gutemberg Fonseca estruturou um grupamento capaz de monitorar o tráfego náutico, aplicar multas e atuar como um importante reforço na segurança costeira do Rio. Essa iniciativa mostrou que a gestão da cidade não se limita ao que acontece em terra firme, mas também considera as águas como espaços que merecem atenção e organização.

Muito Além das Armas
O trabalho de Gutemberg foi muito além da questão armamentícia. Ele lutou pela criação de 225 leitos em comunidades terapêuticas, mostrando que a segurança pública também envolve cuidado com as pessoas. Intensificou o combate ao transporte clandestino e à ocupação irregular do espaço público, sempre pensando no bem-estar da população e na organização da cidade.
Segurança Presente: Lutando para Continuar
Antes de assumir a Seop, Gutemberg Fonseca foi Secretário de Governo do Estado no início da gestão Wilson Witzel, em 2019. Nesse período, ele teve um papel crucial na manutenção do programa Segurança Presente, que corria o risco de ser encerrado. Gutemberg não apenas garantiu sua continuidade, mas também trabalhou para expandir o programa, unificando as operações e organizando a logística para dar mais autonomia aos agentes. Essa experiência foi determinante para sua atuação futura à frente da Seop, onde ele continuou a implementar soluções inovadoras e efetivas para a segurança da cidade.
O Legado que Inspira o Futuro
Hoje, vemos o atual prefeito Eduardo Paes defender uma Guarda Municipal armada, algo que Gutemberg Fonseca batalhou para tornar possível. Esse é o exemplo claro de que ações visionárias deixam legados que transcendem governos e diferenças políticas. Gutemberg abriu caminhos, estruturou parcerias e trouxe para o debate público temas que, finalmente, começam a receber a atenção que merecem.
Por isso, quando falamos de segurança pública, é fundamental reconhecer que avanços de hoje se apoiam nos passos firmes do passado. Gutemberg Fonseca demonstrou coragem, comprometimento e visão de futuro. E é exatamente isso que “Quem Sabe, Deixa um Legado” busca destacar: o impacto positivo e duradouro das ações daqueles que se dedicam ao bem-estar da população.
O futuro do Rio está sendo construído com os alicerces que Gutemberg ajudou a erguer. Vamos juntos reconhecer e valorizar quem, com trabalho e coragem, deixou um legado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *