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Foto/Divulgação: Julio Diniz

Crianças da Escola Mário Quintana participaram de trilha e atividades na Apa do Engenho Pequeno

A parceria entre as secretarias de Meio Ambiente e de Educação tem levado aos alunos da rede municipal experiências e aprendizado sobre a fauna e flora da cidade. Na manhã desta quinta-feira (18), cerca de 20 crianças da Escola Municipal Mário Quintana visitaram a Apa do Engenho Pequeno. 

Através do programa “Estudo Vivo”, desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente, são disponibilizadas visitação para os alunos das unidades de ensino do município, proporcionando vivência e prática em relação ao que aprendem na sala de aula sobre o meio ambiente. As visitas acontecem nas APAs do Engenho Pequeno e Estâncias de Pendotiba, em Maria Paula, e na Sala Verde, em Neves.

O grupo de alunos realizou atividades ao ar livre acompanhado de biólogos e coordenadores, sendo apresentadas para as crianças informações ambientais por meio de contação de histórias. A turma também percorreu a Trilha do Platô, com extensão de 176 metros, de aproximadamente 10 minutos, tendo como atrativo a área de piquenique e o mirante dos Jesuítas. 

O responsável por apresentar todo o percurso para os alunos durante a trilha foi o guia e mateiro Sérgio dos Santos, profissional que já atua na APA há mais de 20 anos. 

“Conheço a área. Tenho 71 anos, sempre vivi aqui, sempre andei nesse mato. Desde que abriu esse espaço, tem uns vinte anos que já existe a APA, estou trabalhando aqui. Já fiz várias coisas aqui, antes de ser protetor, já fui caçador e lenhador. Hoje eu sou protetor dessa natureza”, afirmou Sérgio. 

Lorena Ramos, educadora ambiental e coordenadora do programa “Estudo Vivo” de Educação Ambiental do Meio Ambiente, disse que o objetivo das atividades é adequar a realidade abordando os temas voltados para a natureza. 

“Estamos sempre às terças e quintas-feiras nas Apas, recebendo esses grupos das escolas. Mas também recebemos grupos de universidades que queiram visitar. A gente tenta pegar esse temas voltados para a natureza e adequar com a realidade. Falamos sobre o descarte do lixo e os motivos que acabam causando enchentes. A educação ambiental é multidisciplinar. Então, qualquer um faz educação ambiental. Pode ser até mesmo o aluno. Quando ele chega em casa e comenta com os familiares, está fazendo educação ambiental”, afirmou a coordenadora do projeto.  

Agentes do Grupamento de Defesa e Preservação Ambiental (GPAm), responsáveis pela preservação e segurança do espaço, também acompanharam os alunos durante as atividades.  

“Durante a trilha, nós acompanhamos por segurança. Existem determinadas regras durante a trilha, geralmente vamos com guardas à frente das crianças e outro na retaguarda para não ter dispersão dos alunos. A nossa função é proteger e fiscalizar, dando apoio aos responsáveis ao projeto “Estudo Vivo”, contou o guarda Alessandro Constantino, responsável pela parte administrativa do local.

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