Clube CienArt motiva alunos da rede municipal
Ministrando uma aula de ciências ao ar livre, onde os alunos são os protagonistas que explicam cada fenômeno criado por eles, o professor Edson Bezerra, da Escola Municipal Maria Eulália Conceição de Oliveira Maciel, antiga Escola Municipal Raul Veiga, criou o Clube CienArt, que traz os alunos para viverem a ciência na prática, desenvolvendo também o lado artístico, com peças teatrais, músicas e vídeos que são postados no blog https://cienciaearteraulveiga.
Experimentando a vida de cientista, os alunos participantes do Clube estão trabalhando na horta, que contém diversas plantas. Uma delas é a Ora Pro Nobis, que, pela sua concentração de proteína, foi apelidada por eles de ‘Bifinhos Vegetais’. As mudas são retiradas e doadas para quem tiver interesse. Além disso, os alunos já fizeram um sistema de Aquaponia, onde os detritos dos peixes servem de adubo para plantas. Eles também são responsáveis pelo paisagismo do jardim da escola.
“Eu entrei no Clube CienArt no início deste ano. Estou achando muito legal, porque a gente já aprendeu várias coisas. Fui eu que expliquei sobre algumas plantas, inclusive sobre a babosa, que eu uso no dia a dia, uma dica que eu já sabia, mas depois da explicação do professor sobre os benefícios, eu incluí na minha rotina. Quando crescer, eu pretendo ser cantora, mas quero ter um espaço na minha casa para plantar, porque eu acho importante cuidar da natureza”, disse a aluna Maria Eduarda Cabral, de 13 anos.
O professor, Edson Bezerra, conta que possui o apoio de toda a escola e, na opinião dele, ter a cooperação dos funcionários e da diretora faz com que o projeto ganhe ainda mais importância. Toda a escola embarca nas histórias e acessa o blog, tornando o ambiente de aprendizado mais dinâmico.
“A gente tem no teatro o eixo principal, porque a gente vai fazendo de conta que é cientista e, quando menos se percebe, vira cientista, essa é a ideia. Hoje em dia, os alunos disputam para ver quem vai ler, explicar, contar as descobertas e encenar. Esse é um avanço enorme. Eu percebi que dinamizando as aulas, eles se empenham e acabam se desenvolvendo como um todo, não apenas na matéria de Ciências”, explicou o professor.