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Mais de mil crianças já foram alcançadas pelo Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, em São Gonçalo. Implementada pela Secretaria de Saúde, através da Área Técnica de Alimentação e Nutrição (ATAN), a estratégia de suplementação do Ministério da Saúde é voltada para crianças de seis meses aos 4 anos e 11 meses, fortalecendo o sistema imunológico e evitando doenças virais como o sarampo.

A vitamina A é um micronutriente encontrado em fontes de origem animal e vegetal, como leite humano, fígado e gema de ovo. No Brasil, a deficiência de vitamina A é um problema de saúde pública, sobretudo nas regiões Nordeste e Sudeste.

Responsável pela redução da mortalidade infantil em 23%, o Programa foi instituído por meio da Portaria nº 729, de 13 de maio de 2005, cujo objetivo é reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade.

Na última semana as equipes da ATAN estiveram no Polo Hélio Cruz, no Alcântara; Washington Luiz, no Centro e Polo Teixeira de Lima, no Jardim Catarina.

“Nosso objetivo é combater a carência desse micro nutriente e proporcionar níveis adequados para o crescimento e desenvolvimento desta criança. A nossa meta é ampliar o acesso e a cobertura do programa para toda a população alvo!”, disse Bianca de Freitas Corrêa, Coordenadora do programa da vitamina A.

Através da Subsecretaria de Atenção Básica, a Área Técnica de Alimentação e Nutrição (ATAN), formada pelo Programa de aleitamento materno, Sistema de Vigilância Alimentar (SISVAM), Programa de Vitamina A, Programa de suplementação de ferro, NutriSUS e Programa Bolsa Família, por meio de um trabalho intersetorial, promove debates nas escolas e formação continuada para os profissionais da rede.

Para a subsecretária de Atenção Básica, Maria Auxiliadora, o trabalho em rede é fundamental para pensar a integralidade do serviço de forma plena à população.

“O trabalho em equipes multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde tornou-se um dos principais instrumentos de intervenção na assistência. As ações e práticas se estruturam a partir da equipe, e isso requer mudanças na forma de atuação em rede de assistência à saúde e na reorganização do trabalho, para que sejam alcançadas todas as esferas de saúde da população, sobretudo com crianças e adolescentes!”, afirmou.

 

 

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