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Foto/Divulgação: Elsson Campos

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Assuntos Religiosos, da Secretaria de Cultura e do Instituto Darcy Ribeiro (IDR), promoveu na sexta-feira (15/11), o 2º Simpósio do Povo de Matriz Africana e Terreiros, no Cine Henfil. Com o tema central “Os Desafios das Religiões de Matriz Africana nos Dias de Hoje”, o simpósio abordou assuntos como a intolerância religiosa, estratégias para alcançar espaços e reconhecimento pessoal, a formação de novas lideranças, a preservação das tradições e a relação com a preservação ambiental, entre outros assuntos, criando um espaço interativo de reflexão e fortalecimento da comunidade.

 

 

Integrante da comissão Força do Axé de Maricá, a mãe de santo Márcio Passos falou sobre preservar as tradições e os saberes ancestrais, criando um espaço de respeito e diálogo de forma harmoniosa. “A nossa história precisa ser relembrada sempre, as nossas raízes precisam ser preservadas. É muito importante que a gente entenda a urgência de estarmos todos juntos, lutando por justiça”, afirmou a mãe Márcia Passos.

Rodrigo Palomo, um dos coordenadores da parte de matriz africana da Secretaria de Assuntos Religiosos, destacou a importância de promover a discussão sobre a preservação das religiões afrodescendentes na sociedade. “Estamos debatendo os temas do cotidiano, a questão do preconceito, da intolerância religiosa, da forma de transmissão dos nossos saberes e sustentabilidade”, disse.

 

Lançamento da Área de Preservação da Ancestralidade (APA)

Durante o evento foi apresentada a futura Área de Preservação da Ancestralidade (APA), localizada no Espraiado, que será voltada para culto e contemplação a natureza, destacando a importância do local como espaço de preservação cultural e espiritual. Uma parceria das Secretarias de Assuntos Religiosos e Cidade Sustentável.

“Um marco que estamos trazendo para esse simpósio é a apresentação do futuro espaço, que será a Área de Preservação das Ancestralidades. Esse é um grande legado que fica para o povo de matriz africana, e para todas as religiões de culto ancestralidade. Mais um marco importante para Maricá, que faz políticas públicas necessárias para a equidade social”, disse Rodrigo Palomo.

O público também prestigiou as apresentações da cantora local Jô Borges e do grupo Identidade Cultural, além de apresentações culturais com rodas de capoeira, danças afro-brasileiras, grupos de jongo e tambores sagrados, celebrando à ancestralidade e à diversidade cultural da religião afro-brasileira.

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