Consulta por videoconferencia - Foto Luiz Carvalho

Consulta por videoconferencia - Foto/Divulgação: Luiz Carvalho

Acompanhamento e consultas são mantidas em unidade de saúde
A pandemia do coronavírus não fez parar os atendimentos na Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis, na Parada 40, em São Gonçalo, por nenhum dia. Nem a gravidez de uma das médicas impediu que isso acontecesse. Para não deixar os pacientes sem consultas, a médica Ana Carolina Britto realiza o acompanhamento e faz novos atendimentos através de videoconferência, nos mesmos dias, horários e quantidade de consultas que realizava presencialmente.
O atendimento online pode ser realizado de duas maneiras pelos pacientes da policlínica que convivem com HIV: eles podem seguir até a clínica no dia da marcação da consulta e são atendidos, via vídeo, por lá. Ou podem receber um link e realizar a consulta de casa ou de qualquer outro local onde estejam através do celular ou computador. A médica realiza as consultas às quartas e sextas, das 9h às 16h, com agendamento de oito pacientes de manhã e oito à tarde. Dependendo da necessidade, pode haver encaixe conforme o quadro clínico do paciente.
“Muitos pacientes não têm condições de ter computador e internet em casa, de fazer esse teleatendimento. Por isso, fizemos uma adaptação para o teleatendimento com a compra de caixas de som, webcam e computador em uma sala nossa. Na sala, eles são atendidos e têm as receitas e possíveis pedidos de exames encaminhados por email. Quando acaba a consulta, o paciente segue até a administração e nós orientamos para todos os encaminhamentos necessários. A médica manda tudo por email: as receitas, os pedidos de exames. A gente faz a impressão e entrega ao paciente. Nossos prontuários já são eletrônicos, o que facilita muito também”, explicou a coordenadora da policlínica, Monique Gonzalez. 
Quando o paciente opta pela videoconferência em casa, ele recebe o link na hora marcada da consulta. Este paciente também recebe o email com as receitas e pedidos médicos. Este tipo de atendimento vai acontecer até março do próximo ano, quando a médica entra de licença-maternidade e os pacientes passarão a ser atendidos por outro especialista. Atualmente, São Gonçalo tem 4.675 pacientes em tratamento de HIV. Só este ano, 362 novos pacientes iniciaram o tratamento. 
   
“Assim que soube da possibilidade de continuar atendendo meus pacientes através de teleconsulta, fiquei muito satisfeita. Fazer parte de um ambulatório que possui equipe capacitada tecnologicamente e infraestrutura adequada para a realização desta nova forma de atendimento é gratificante”, disse Ana Carolina Britto.
Unidades com tratamento de HIV   
– Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis, Parada 40 (marcação de segunda a sexta);
– Polo Sanitário Hélio Cruz, Alcântara (marcação de segunda a sexta);
– Clínica da Família Dr. Zerbini, Arsenal (marcação de segunda a sexta).

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