A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, durante coletiva de imprensa nesta 5ª feira (25/11), que a cantora Marília Mendonça e os outro quatro ocupantes do avião que caiu em Caratinga no dia 5 de novembro morreram de politraumatismo contuso. A cantora seguia para a cidade mineira, onde iria se apresentar no mesmo dia. Segundo o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos, o politraumatismo contuso foi causado pelo choque da aeronave em que a artista estava com o solo. “Os trabalhos de necrópsia foram finalizados. Os exames anatomopatológicos [realizados em tecidos com o objetivo de identificar uma doença que a vítima possa ter] somente confirmaram as lesões traumáticas vivenciadas por todas as vítimas. Já os exames de teor alcóolico e toxicológico também não evidenciaram nenhum consumo de substância ou tipo de intoxicação”, afirmou.
A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou que segue investigando a causa do acidente, e que a linha atual é que houve choque no cabo de rede. Entre as informações apuradas até o momento, está a de que o piloto da aeronave, Geraldo Medeiros, teria conversado com um outro piloto, que estava há 20 minutos do avião da cantora. No diálogo, Medeiros teria negado problemas com o avião que transportava a cantora.
“[O piloto] reportou que tinha consciência do que estava fazendo. Ele estava a 1 minuto e meio do pouso”, relatou o delegado Ivan Lopes Sales. Com a informação, a polícia avança com a investigação, embora não descarte que a aeronave possa ter tido algum problema técnico. “A gente aguarda a confirmação se o cabo que foi encontrado em um dos motores é o cabo da rede da Cemig. Não significa, se confirmar, que a empresa é responsável pelo acidente. A linha que se tem, hoje, é que houve o choque na rede”, complementou.
O Ministério Público Federal está acompanhando as investigações, juntamente do Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que é responsável por avaliar as causas da queda. Fonte: SBT/MP/PCMG