A Petrobras reafirma que não há tolueno a partir de suas atividades no estado do Rio de Janeiro e esclarece que nenhuma empresa prestadora de serviços que atua dentro das instalações do Gaslub (antigo Comperj) utiliza o produto.
Importante ressaltar que o tolueno não é usado na limpeza ou qualquer atividade em dutos da Petrobras. Quando necessária, a manutenção é realizada com água ou gás inerte (nitrogênio) seguindo normas e legislações. A Petrobras reforça que o produto tolueno é um refinado de petróleo, não produzido no Rio de Janeiro. Toda produção da companhia está concentrada em refinarias de São Paulo e é comercializada a granel, tendo apenas o transporte rodoviário, em caminhões tanque, para entrega às empresas clientes.
CEDAE e INEA afirmam que o tolueno foi o elemento encontrado acima dos limites toleráveis da legislação, nas análises promovidas nas águas dos córregos e afluentes dos rios que compõem o sistema Imunana-Laranjal. Não foram detectadas nestas águas contribuições de petróleo, nem de produtos tipicamente processados em refinarias e transportados em dutos, tais como gasolina, diesel e gás.
O produto químico tolueno é utilizado em processos industriais na fabricação de tintas, solventes em geral e na indústria do couro, esse ramo presente historicamente na região afetada, devido a atividade econômica de criação de bovinos, em Guapimirim e Itaboraí. A agricultura e a pecuária são as principais atividades econômicas na região afetada. O tolueno também é usado na fabricação de pesticidas e defensivos agrícolas.
Em relação à operação da polícia civil e órgãos do estado do Rio de Janeiro, que ocorre nesta segunda-feira (8/4), a Petrobras esclarece que recebeu as equipes e está colaborando com os agentes. A Petrobras reforça que atende todas as normas de armazenamento de produtos químicos e que nenhuma empresa que atua no polo Gaslub (antigo Comperj), estoca ou faz uso de tolueno.
A Petrobras e Transpetro disponibilizaram mais de 100 profissionais, prestando apoio à CEDAE, INEA e demais autoridades até que a descoberta da causa de contaminação no rio Guapiaçu, que abastece o sistema Imunana-Laranjal, seja esclarecida. Os recursos de profissionais especializados, caminhões, máquinas pesadas, barcos, barreiras de contenção, barreiras absorventes, estrutura logística de apoio, entre outros, foram decisivos para o retorno da captação de água para consumo da população, conforme noticiado na noite de sexta-feira (5/4), e seguem atuando 24 horas.
Fonte: Gerência de Imprensa / Comunicação e Marcas