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Foto/Divulgação

O ideal é viajar pela manhã, fim de tarde ou a noite. A partir das 10 horas até as 16 horas o sol aquece demais

Muitas pessoas aproveitam o verão para planejar uma viagem com a família. No caso das famílias com pets, o planejamento é essencial para que o momento se torne inesquecível. As decisões incluem sempre a preocupação com o bem estar dos animais de estimação.

Localizar no destino um hotel onde o pet será bem vindo, qual é a melhor opção para realizar a viagem, de avião ou de carro? Quais são os cuidados necessários para manter a saúde dele neste período quente, ou até mesmo, se o pet conseguirá permanecer no carro tranquilo durante uma viagem longa são as principais dúvidas dos tutores.

“O número de hotéis, restaurantes, padarias e atrações Pet Friendly, que permitem que o pet desfrute de bons momentos ao lado do tutor está aumentando cada vez mais, por isto a viagem pode ser muito bem sucedida”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

Segundo a advogada Brenda Guimarães, é necessário ficar atento às legislações nacionais ou internacionais no momento que se decide levar um animal junto na viagem. A especialista explica que as leis internacionais costumam ser mais rígidas que as vigentes no Brasil.

Para tentar reduzir o estresse do animal durante a viagem, uma boa dica é ir acostumando-o aos poucos com situações que simulem as condições da viagem. Se a ideia é viajar de carro, é necessário ter alguns cuidados para garantir uma viagem tranquila. O ideal é que o pet sempre fique no banco de trás, em uma caixa de transporte ou utilizando um cinto de segurança adaptável.

“Se a viagem for longa, é necessário fazer pausas a cada duas ou três horas para que o pet possa dar uma volta, fazer suas necessidades fisiológicas e tomar água. Nas paradas é fundamental que ele esteja de coleira para evitar acidentes como fugas ou atropelamentos. Jamais deixe o animal solto dentro do carro ou com a cabeça para fora da janela. Além da possibilidade de se machucar, você pode ganhar uma multa de trânsito”, orienta Vininha F. Carvalho.

A Dra. Bruna Fabro, veterinária da Botupharma, informa que o primeiro passo para quem está pensando em levar o pet para viajar com a família é consultar um médico-veterinário e verificar se ele está com os exames em dia e, principalmente, se a carteirinha de vacinação está atualizada. Na consulta, o profissional também pode fornecer dicas e esclarecimentos sobre os cuidados necessários para cada destino e as adaptações que serão necessárias para viagens aéreas ou terrestres.

“Essa consulta não é importante apenas para seguir um protocolo e embarcar em um ônibus ou avião, é uma forma de garantir que o animal pode viajar com segurança. Além disso, alguns hotéis e pousadas podem pedir esse tipo de documento antes de liberar o acesso às dependências do local”, afirma a veterinária.

No momento em que se decide viajar com os pets é fundamental providenciar a identificação do animal. Imprevistos sempre podem acontecer, como, por exemplo, o cachorro ou o gato fugir e se perder. “A identificação do animal é recomendada não apenas para viagens. Sempre mantenha seu pet com tag na coleira, se ele não tiver microchip. O ideal é que ela contenha o nome do animal, o nome do dono e dois telefones de contato, pois isso facilita caso ele se perca”, complementa a Dra. Bruna Fabro.

Em viagem de avião, os pets de menor porte podem ir na parte de cima da aeronave, na companhia do tutor. Para os animais maiores, a opção é colocá-los em caixas ou bolsas de transporte confortáveis. Os calmantes ou sedativos são inclusive proibidos em viagens de avião. Caso o pet seja muito ansioso, é preciso definir com o médico veterinário qual será a melhor conduta e adaptação antes da viagem.

Chegando ao destino é necessário atender a todas as regras estabelecidas. Nem todos os locais aceitam os pets. Não se pode deixar o pet dentro do carro ou num quarto fechado, porque isto faz ele passar muito mal devido ao excesso de calor, podendo provocar quedas bruscas de pressão, desmaios, vômitos, náuseas e até a morte. Os animais não transpiram pela pele como os humanos e sim pelo focinho, coxim, boca e barriga. Por isso, é preciso ter cuidados especiais. Os cães de focinho curtos (os chamados braquicefálicos) apresentam ainda mais dificuldade de respiração.

“Em muitos locais a convivência com os pets está sendo incentivada. Nas praias de Santos, em São Paulo, entrou em vigor uma lei que permite o acesso de pets a uma parte delimitada da faixa de areia, a partir do dia 1º de janeiro de 2022”, finaliza Vininha F. Carvalho. Fonte: Del Valle Editoria

Humor/Colaboração: Netto

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