Oscar Oppenheimer

Oppenheimer. Foto/Divulgação

Longa de Christopher Nolan sobre criador da bomba atômica confirmou favoritismo e levou principal estatueta da noite

“Oppenheimer”, do diretor Christopher Nolan, venceu o prêmio de melhor filme no Oscar 2024. A consagração na principal categoria da cerimônia, neste domingo (10), confirmou o favoritismo da cinebiografia sobre o físico teórico norte-americano Julius Robert Oppenheimer, criador da bomba atômica.

Multipremiado e sucesso de público

A carreira de “Oppenheimer” na temporada de premiações vinha apontando o trabalho de Nolan como grande candidato à estatueta, após vitórias em eventos como Globo de Ouro, Bafta (o “Oscar britânico”), Critics Choice e PGA Awards, do Sindicato de Produtores.

O longa do diretor inglês, conhecido por hits como “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008) e “A Origem” (2010), terminou 2023 com a terceira maior arrecadação do ano (US$ 960 milhões).

A bilheteria quase bilionária pode ser explicada pelo fenômeno que ficou conhecido como “Barbenheimer”, já que o filme foi lançado nos cinemas no mesmo dia de “Barbie”, que liderou o top 10 de maiores cifras de 2023, com US$ 1,446 bilhão.

Incontáveis memes viralizaram nas redes sociais apontando contrastes entre as produções, levando muita gente a encarar uma sessão dupla na telona.

NO OSCAR 2024 DISCURSOS POLÍTICOS ABORDARAM GUERRA NA UCRÂNIA E PEDIDO DE CESSAR-FOGO EM GAZA

As guerras entre Rússia e Ucrânia, na Europa, e Israel e o grupo extremista Hamas, na Faixa de Gaza, foram assunto na cerimônia do Oscar 2024, que anunciou vencedores da 96ª edição na noite desse domingo (10), em Los Angeles (EUA).

Foto/Divulgação

Após receber a estatueta de melhor documentário por “20 Dias em Mariupol”, que retrata os primeiros dias da invasão russa, o diretor Mstyslav Chernov afirmou que “queria nunca ter feito este filme” e que “trocaria o prêmio pela Rússia nunca ter atacado a Ucrânia”.

“Este é o primeiro Oscar da história ucraniana. Mas, provavelmente, vou ser o primeiro diretor neste palco a dizer que eu queria nunca ter feito este filme. Queria que fosse possível trocar [o prêmio] pela Rússia nunca ter atacado a Ucrânia, nunca ter ocupado nossas cidades”, declarou o cineasta.

Chernov ainda pediu a libertação de reféns, soldados e civis e fez um apelo à comunidade de Hollywood: “Eu peço a vocês, algumas das mais talentosas pessoas do mundo. Que a verdade prevaleça e que as pessoas de Mariupol e aquelas que deram suas vidas não sejam esquecidas, porque cinema forma memórias, e memórias formam história”, disse.

Fonte: SBT e CIC 

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