Diversos benefícios e contribuições devem ser ajustados a partir de janeiro
Um dos assuntos mais falados com a chegada do final do ano é o reajuste no salário mínimo para 2022, pois além do impacto na vida financeira de milhões de trabalhadores, o reajuste tem influência direta em vários benefícios e programas do país. Os benefícios previdenciários pagos pelo INSS são um exemplo.
O reajuste do salário mínimo no Brasil acontece de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o acúmulo da inflação do país. Com base no último índice divulgado, a inflação brasileira fechará com uma alta de aproximadamente 8,4%, o que representa um aumento no salário mínimo de 2022 neste mesmo percentual.
Dessa forma, o novo piso salarial nacional está estimado para R$1.192,40, o que representa um aumento de R$92,40 a partir de janeiro do ano que vem. Tal previsão, no entanto, ainda pode variar, tendo em vista que a alta da inflação nos 12 meses de 2021 será revisada.
Em janeiro de 2022, o recolhimento do INSS poderá ser feito com base no salário mínimo atual (R$1.100), já que a contribuição de janeiro tem como base o salário mínimo de dezembro de 2021. Assim, apenas a partir de fevereiro de 2022 é que a base de recolhimento terá como base de cálculo o novo salário mínimo. Os demais benefícios do INSS, sejam eles aposentadoria, pensão e outros auxílios, serão reajustados de acordo com o novo piso nacional.
“Com a alta da inflação é esperado que o valor do salário mínimo seja revisado, especialmente para que o poder de compra dos segurados não diminua frente à alta dos preços”, comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, startup especializada em controle de ponto online e gestão de pessoas. “Com a retomada da atividade econômica após dois anos de pandemia, há esperança de que a inflação do próximo ano seja controlada”, acrescenta o executivo. Colaboração/Divulgação: Beatriz Candido Di Paolo