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Fotos/Divulgação: Luciana Carneiro

Mais de 60 mulheres receberam orientações sobre atividades físicas, saúde mental e relacionadas ao corpo feminino

A Prefeitura de Niterói está promovendo, ao longo do mês de março, diversas atividades em comemoração ao Mês da Mulher. Nesta terça-feira (12), aproximadamente 60 mulheres, entre operadoras e agentes de trânsito, participaram de uma roda de conversa sobre saúde física e mental. O evento foi promovido pela Niterói Trânsito e Transportes (NitTrans), em parceria com a Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim), e contou com a participação da Dra. Thereza Cypreste (médica mastologista), Thatiana Michelsen (psicóloga) e Roberta Santos, instrutora de atividades físicas do Sest Senat. 

De acordo com a médica mastologista Thereza Cypreste, é comprovado que, na Região Sudeste, 43% das mulheres são a força mantenedora das casas e isso provoca muitas outras questões de saúde.

“Força mantenedora feminina é a mulher que banca a casa sozinha, sem homem. Na Região Sudeste chega a 43%. Como essa mulher pode não dormir? É difícil demais isso. A gente faz essas rodas de conversa para mudar a cabeça das mulheres para que elas passem a ter coragem de falar o que estão sentindo e busquem ajuda. O nosso papo precisa ser aberto, sem vergonha. Precisamos entender sobre corrimento, vagina seca, menopausa, medição de libido e buscar os tratamentos para ter uma saúde melhor”, afirmou Thereza Cypreste.

Fotos/Divulgação: Luciana Carneiro

Uma das participantes, a operadora de trânsito Milva Faustino, de 42 anos, trabalha na NitTrans há um ano e meio no efetivo do túnel Prefeito João Sampaio (Charitas – Cafubá).

“Essa é a segunda vez que participo de uma palestra assim. Acho importante essa iniciativa. Hoje é minha folga e vim porque acho que é muito legal obter informações para o nosso cotidiano. Isso é muito bom para nossa cabeça. Tenho 42 anos e, daqui a algum tempo, vou entrar na menopausa também. Hoje tive a oportunidade de obter informações que, de repente, em uma consulta, a médica não ia passar pra mim. Esse é um espaço de troca e a gente acaba sabendo até de outras pessoas que também já estão nessa fase, o que elas sentem. Isso pra mim é muito importante”, explicou Milva Faustino.

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