2019_09_05_Curso_Utilizacao_Catamara-KATITO-5707

Já está nas águas das lagoas uma das embarcações tipo catamarã, adquiridas pela Prefeitura, destinadas ao trabalho de fiscalização e proteção ambiental no complexo lagunar da cidade e no mar. O primeiro equipamento baixou à lagoa do Boqueirão para testes, trazido pela equipe da Secretaria de Cidade Sustentável em um caminhão-reboque. Um técnico da fabricante dos barcos veio de Santa Catarina para dar instruções a um grupo de pilotos habilitados após receberem a capacitação da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro. O outro catamarã, cujo uso será em parceria firmada com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), deverá estar nas águas na próxima semana.

O catamarã deu sua primeira volta na lagoa ao redor da ilha Cardoza, que serviu para medir a profundidade do trecho, considerada adequada para a embarcação. De acordo com o secretário Hélter Ferreira, as operações de fiscalização vão contar com apoio, além do INEA, da Unidade de Polícia de Meio Ambiente (Upam) da Polícia Militar. “O barco servirá para auxílio a pesquisas nossas e também de instituições de ensino. Antes, tínhamos de utilizar barcos cedidos por pescadores. Além disso, creio que só a presença permanente deste catamarã nas lagoas e praias já deverá coibir irregularidades”, avalia o secretário. Ilke Leonardo Gomes, um dos pilotos que recebeu as instruções do fabricante, falou sobre a nova experiência. “Será uma grande responsabilidade utilizar esse equipamento, mas estou preparado”, garantiu. Além das lagoas, os catamarãs vão fiscalizar também a orla marítima, especialmente no âmbito das Ilhas Maricás, que são uma Unidade de Conservação Municipal. O investimento total foi de R$ 643 mil, correspondentes ao casco, aos motores (cada um dos quatro custa R$ 60 mil), aos equipamentos e ao treinamento das tripulações. As embarcações tem 24 pés de comprimento (cerca de 7,32 metros), 2,45 metros de largura, casco duplo e são pilotadas de um console central. Estão também dotadas de todos os equipamentos de navegação e comunicação exigidos por lei. Por serem destinadas a atividades de fiscalização que exigem deslocamentos rápidos e em condições nem sempre favoráveis (mar aberto), ambas possuem potentes motores Mercury de 150 hp, o que permite uma velocidade máxima de 44 nós (82 km/h). Seu casco do tipo catamarã é exatamente o indicado tanto para mar aberto quanto para superfícies com baixo calado, como é o caso do complexo lagunar de Maricá, bastante raso em alguns pontos. Graças a tal característica, as embarcações podem chegar a qualquer ponto das lagoas. Foto/Divulgação: Katito Carvalho

 

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