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Diagnóstico precoce da doença possibilita tratamento menos agressivo e aumenta as chances de cura. Foto/Divulgação

De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o índice de mortes por câncer de mama pode diminuir de 15% a 45% nas populações que têm acesso a mamografia preventiva periódica.

O exame não previne a doença, mas é essencial na identificação do tumor ou alterações na mama em estágios iniciais, reduzindo procedimentos agressivos no tratamento, e principalmente, aumentando as chances de cura do paciente.

A mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas. É o principal exame, recomendado pelos médicos, para rastrear o câncer de mama, além do exame clínico e do autoexame.

No mês em que é comemorado o Dia Nacional da Mamografia (5/2), data instituída pela Lei nº 11.695/2.008, o clínico geral Djunior Mota, que atua na Clínica Censo, um dos maiores centros de medicina diagnóstica e ocupacional no município de Parauapebas (PA), explica a importância do exame.

“A mamografia não evita o surgimento do tumor, mas é um dos exames mais indicados para o rastreamento do câncer de mama em mulheres acima dos 40 anos. Ele ajuda a identificar possíveis nódulos e sinais da doença em fase inicial, o que aumenta as chances de cura e permite um tratamento menos agressivo”, explica o médico.

No Brasil, o tumor de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres. Ainda conforme a SBM, essa incidência tende a crescer gradativamente a partir dos 40 anos.

Este tipo de câncer é o segundo mais comum em mulheres em todas as regiões do País, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Este ano, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que surgirão 73.610 novos casos de câncer de mama.

Quando devo fazer a mamografia?

A recomendação médica é que o exame seja realizado anualmente por mulheres a partir dos 40 anos. O Ministério da Saúde recomenda que, em mulheres entre 50 e 69 anos, a mamografia seja realizada a cada dois anos. 

“Nos casos de histórico familiar, como mãe, irmã, tia, que tenham tido a doença, o exame pode ser feito aos 35 anos, mas é importante consultar um mastologista periodicamente para que ele indique o melhor método de diagnóstico”, complementa o clínico.

Conforme os órgãos de saúde, a mamografia não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas e o exame apresenta muitos resultados incorretos.

O clínico acrescenta que a ultrassonografia e ressonância magnética das mamas são exames de imagem complementares, que podem ser necessários e auxiliam no diagnóstico.

“O importante é não deixar de consultar o médico e fazer o check-up anual essencial para diagnóstico do câncer e de outras doenças”, finaliza o médico. Fonte: Ascom/Clinica Censo 

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