Roberto enfim pode tomar banho tranquilo após a chegada da água. Foto/Divulgação
Águas do Rio implanta mais de quatro quilômetros de redes em Itaipuaçu, mudando a realidade de moradores e comerciantes
Aquele banho relaxante após um exaustivo dia de trabalho virou realidade para cerca de três mil moradores e comerciantes do bairro Chácara de Inoã, em Itaipuaçu, distrito de Maricá. Durante anos, essa chuveirada foi sinônimo de incerteza, pois o fornecimento de água era somente por pipa ou poço. Agora, após a Águas do Rio implantar novas redes de abastecimento na região, os tempos de torneiras secas ficaram no passado.
“Eu, como jardineiro, sei muito bem a importância da água para a vida. Moro aqui há quatro anos e, finalmente, aposentei os galões que comprava para matar a sede e fazer as tarefas diárias. Também não precisarei mais usar o poço artesiano, que me obrigava a tomar banho com água salgada”, contou Roberto Carlos de Araújo, que também é auxiliar de serviços gerais.
A frente de trabalho montada pela empresa aumentou a oferta de água e proporcionou bem-estar a famílias que há anos sofriam com o desabastecimento. Foram mais de quatro quilômetros de melhorias na infraestrutura de redes que cortam diversas ruas, como a Ilka Elizabeth Gouveia Paes e a 26. Desde que iniciou as operações em Itaipuaçu, em novembro de 2021, a concessionária tem feito vários investimentos no distrito maricaense.
“Com o avanço dos serviços, levamos uma nova perspectiva para as pessoas. Situações como as do seu Roberto são muitas, e queremos mudar essa realidade. Continuaremos firmes com o nosso propósito de transformar vidas e levar dignidade à população”, ressaltou o diretor executivo da Águas do Rio, Diógenes Lyra.
Paranaense de Palotina, cidade a quase 600 quilômetros de Curitiba, Roberto veio para o Rio de Janeiro para ficar mais perto dos familiares. O pai mora em Cachoeira de Macacu, a irmã, em Maricá, e dois dos seus três filhos, em Tanguá. A conquista da casa própria foi um sonho, mas a falta d’água o incomodava e ainda pesava no bolso.
“Era um sofrimento. Toda hora eu precisava trocar o chuveiro porque as impurezas da água de poço acabavam acumulando na resistência e danificavam o aparelho. Agora, posso tomar um banho tranquilo”, concluiu.
