Com o programa Bolsa Família, o governo federal combate piora nos indicadores de fome e insegurança alimentar dos últimos anos para retirar, novamente, o Brasil do Mapa da Fome
Nos primeiros seis meses do governo Lula, mais de 43 milhões de pessoas foram retiradas da linha de pobreza no país. A batalha para combater a herança bolsonarista dos últimos quatro anos que levou o Brasil de volta ao Mapa da Fome e os indicadores negativos, divulgados nesta terça-feira (12) pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), segue como prioridade absoluta da gestão de Lula.
De acordo com o relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI)”, 70 milhões de brasileiros e brasileiras ainda enfrentam insegurança alimentar e outros 21 milhões de pessoas passam fome. O levantamento e os dados são referentes aos anos de 2019 a 2022, ou seja, durante o período do governo anterior.
“O país sofreu muito nos últimos três anos pela falta de cuidado e atenção com os mais pobres”, lamenta o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias.
“Se tornou comum ver pessoas passando fome, na fila por ossos e catando comida no lixo para se alimentar. Isso foi a quebra e interrupção de um trabalho iniciado pelo presidente Lula em seus primeiros governos e que trouxe grandes avanços nesta área”, aponta o ministro.
Novo Bolsa Família
Com a retomada do programa Bolsa Família, somente no mês de junho, o governo Lula retirou 18,5 milhões de famílias da linha de pobreza.“O objetivo é tirar novamente o Brasil do mapa da fome e da insegurança alimentar, mas também reduzir a pobreza”, adianta Dias. Só agora, no novo Bolsa Família, nós já comemoramos 43,5 milhões de pessoas que elevaram a renda este ano e que estão fora da pobreza”, destacou.
O ministro comemora a conquista após a implantação total do novo Bolsa Família e seus adicionais por crianças, gestantes e adolescentes de até 18 anos incompletos. Ele explicou que os mais de 43,5 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza porque tiveram aumento da renda acima de R$ 218. “Essa é uma ação de várias outras que estamos desenvolvendo para reduzir a pobreza e tirar o país novamente do mapa da fome. [Com] todo esse trabalho, tem alimento garantido na casa e na mesa dos mais necessitados”.
A Bahia foi o estado com maior número de famílias (2,26 milhões) que ultrapassaram essa faixa de renda, seguida por São Paulo, com 2,25 milhões de famílias fora da linha da pobreza; do Rio de Janeiro (1,63 milhão), Pernambuco (1,48 milhão) e Minas Gerais (1,38 milhão). Veja a lista completa aqui.
Plano Brasil sem Fome
Com a meta de retirar, novamente, o país do Mapa da Fome, o governo Lula, por meio do MDS e mais 23 ministérios, prepara o lançamento do plano Brasil sem Fome.
A ação foi construída a partir do aprendizado da trajetória que levou o país a sair do Mapa da Fome, em 2014. Programas como o Fome Zero e o Brasil Sem Miséria inspiraram a aposta na reativação de um conjunto de políticas públicas que fizeram do Brasil uma referência mundial nestas áreas.
O Plano Brasil Sem Fome organiza-se em três eixos:
– Acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania;
– Segurança Alimentar e Nutricional: alimentação saudável da produção ao consumo;
– Mobilização para o combate à fome.
Metas do Brasil Sem Fome e seus Eixos:
Tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030;
Reduzir a extrema pobreza (a 2,5%) e a pobreza, com inclusão socioeconômica;
Reduzir a insegurança alimentar e nutricional.
Fonte: PT/Ascom, com informações do MDS