Buscando se defender, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), impetrou ontem um mandado de segurança contra a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) para tentar interromper o processo de impeachment que tramita contra ele. Segundo a defesa de Witzel, a comissão que analisa o pedido deveria ser composta por 18 deputados, e não 25, como é o caso. Além disso, não foi respeitada a proporcionalidade por partido, dizem os advogados do governador. A defesa alega também o fato de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não ter compartilhado com a comissão de impeachment provas de um inquérito sobre o governador conduzido pela Corte. “Mesmo assim, a Alerj, sem elementos mínimos, decidiu prosseguir com as denúncias”, reclamam os advogados. Segundo eles, as denúncias contra o governador estão “no escuro, à míngua de provas, sem lastro documental mínimo, escoradas apenas em decisão que deferiu colheita de provas sobre meras investigações e, ainda, em notícias de jornal”.
Até o momento a Alerj, ou deputados se pronunciaram sobre o mandato de segurança.