Projeto é um dos destaques da 20ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que acontece até o dia 26 de março
A pobreza menstrual está mais perto do que se imagina. Numa conversa, a estudante Camily Pereira dos Santos, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, campus de Osório, descobriu que sua mãe, quando adolescente, não tinha acesso aos absorventes de menstruação. Foi o empurrão que ela precisava para se unir à colega Laura Nedel Drebes e tocar em frente uma pesquisa que resultaria em um absorvente de baixíssimo custo e ecologicamente correto. O projeto é um dos destaques da 20ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que acontece até o dia 26 de março pela Plataforma FEBRACE Virtual.
Depois de um ano de pesquisa, elas conseguiram desenvolver o protótipo. Em resumo: o algodão foi substituído por resíduos da agroindústria (fibra do caule da bananeira e do açaí de juçara); o bioplástico, que envolve o absorvente, foi feito com resíduos de cápsulas de medicamentos da indústria nutracêutica; e o invólucro do produto com retalhos de tecidos das costureiras locais. Fonte: Acadêmica Agência de Comunicação