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O Governador Cláudio Castro, acompanhado da primeira dama Analine Castro, assiste ao primeiro dia de desfile do grupo especial, no sambódromo. Foto/Divulgação: Rogério Santana

Aporte financeiro, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, foi repassado às escolas de samba do Grupo Especial
 
O Governo do Estado investiu, em 2022, R$ 18 milhões no Carnaval da Marquês de Sapucaí. O aporte financeiro – por meio da Lei de Incentivo à Cultura – foi viabilizado junto à Light e repassado às escolas de samba do Grupo Especial. As seis primeiras desfilaram no Sambódromo, na sexta-feira (22/04), encantando moradores e turistas. A iniciativa tem o objetivo de fomentar as atividades culturais neste período de retomada da economia fluminense. Com o sucesso da vacinação em todo o Rio de Janeiro, os casos de Covid-19 estão controlados. A ação, que possibilitou o retorno dos desfiles das agremiações no mês de abril, movimenta diversos setores econômicos, entre eles, o do turismo e da geração de emprego e renda.
 
– Carnaval é alegria e movimenta a nossa economia, enriquece a nossa cultura. A economia circular nesta época que é fundamental para muitas famílias. É importante também para os hotéis, bares e restaurantes. Estamos felizes em ver mais uma vez esse sucesso, este lindo espetáculo – afirmou o governador em entrevista na chegada à Marquês de Sapucaí.
 
Cláudio Castro lamentou a morte da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, vítima em acidente envolvendo um carro alegórico da escola Em Cima da Hora.
 
– Não tem como não nos sensibilizarmos e, por isso, quero expressar minha solidariedade à família. O governo do estado tem prestado assistência psicológica e a Polícia Civil está investigando o caso para que tudo seja apurado o mais rápido possível. O carro já foi apreendido. Será apontado o que aconteceu – disse Castro.
 
Apoio essencial
 
A partir dos recursos viabilizados pelo Governo do Estado junto à iniciativa privada as 12 escolas do Grupo Especial puderam desenvolver seus enredos e auxiliar na confecção das fantasias, alegorias e adereços. Além disso, carnavalescos, mestres-salas e porta-bandeiras, bailarinos, coreógrafos e diretores de carnaval de cada uma das agremiações foram beneficiados com o incentivo, principalmente após um cenário de incertezas devido à crise sanitária causada pela pandemia.
 
Recursos para o Fundo Estadual de Cultura
 
Parte dos recursos, em torno de R$ 3 milhões, foi destinada ao Fundo Estadual de Cultura. Isso representa 20% do valor destinado e, entre outras ações, poderá ser utilizado para custear editais que beneficiam produtores culturais, artistas e iniciativas em todo território fluminense.
 
– Realizamos, nos últimos dois anos, 15 editais que somam mais de R$ 170 milhões de investimento em projetos artísticos em todas as regiões do estado. A cultura tem cumprido seu papel na geração de emprego, renda e oportunidades para as pessoas com o apoio direto do governo – afirmou a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Danielle Barros.
 
Primeiro dia de desfiles
 
Passaram pela Sapucaí na sexta-feira, Imperatriz Leopoldinense, Mangueira, Salgueiro, São Clemente, Viradouro e Beija-Flor. Os desfiles contaram, nos enredos da vermelha e branca da Tijuca e da escola de Nilópolis, as histórias da cultura e resistência negra como formadora da identidade do povo brasileiro.
 
Atual campeã do Carnaval, a Viradouro lembrou a pandemia da Covid-19, traçando um paralelo com a epidemia da gripe espanhola em 1919. Já a São Clemente também falou sobre o coronavírus e uma de suas vítimas mais emblemáticas: o humorista Paulo Gustavo. A primeira a pisar na Avenida foi a Imperatriz, que homenageou o carnavalesco Arlindo Rodrigues, um dos nomes importantes da escola da região da Leopoldina da capital.
 
Ontem, sábado (23/04), mais seis escolas passaram pela Sapucaí – Paraíso do Tuiuti, Portela, Mocidade, Unidos da Tijuca, Grande Rio e Vila Isabel.

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