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Foto/Divulgação

Recente decisão do governo traz o assunto em evidência para todo o Brasil; médico-veterinário da MSD Saúde Animal tira dúvidas sobre o assunto

A recente decisão da cidade do Rio de Janeiro de tornar obrigatória a microchipagem de todos os animais de estimação marca um importante passo na promoção da segurança e bem-estar de cães e gatos. A medida reflete a crescente conscientização sobre a importância da identificação permanente desses animais, não apenas para facilitar a localização dos perdidos, mas também para promover a responsabilidade dos tutores e reduzir o abandono de animais. O tema ainda gera muitas dúvidas e receios por parte dos tutores, por isso convidamos Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico pet da MSD Saúde Animal, para esclarecer a maioria delas.

O que é a microchipagem em pets? É um processo doloroso?

A microchipagem é um procedimento simples e indolor que envolve a inserção de um pequeno microchip do tamanho de um grão de arroz sob a pele do animal. Este microchip contém um número único de identificação que pode ser lido por um scanner especial. Este número está vinculado aos detalhes do animal e do tutor em bancos de dados disponibilizados pelos fornecedores dos microchips, aumentando as chances dos animais serem identificados e reintegrados aos seus tutores, em caso de perda ou roubo.

Quais as vantagens?

A microchipagem oferece uma série de vantagens para os animais de estimação e seus tutores. Em primeiro lugar, ela proporciona uma forma confiável de identificação, que não pode ser perdida ou removida, ao contrário das etiquetas de identificação tradicionais. “Isso ajuda a garantir que os animais perdidos sejam rapidamente identificados e devolvidos aos seus lares, minimizando o tempo de separação e o estresse gerado tanto para os animais, quanto para seus tutores”, explica o médico-veterinário.

Além disso, Marcio relata que a microchipagem também desempenha um papel crucial na prevenção do tráfico de animais e na promoção da posse responsável. Ao vincular cada animal a um tutor específico, ela ajuda a rastrear a origem dos animais e a desencorajar atividades ilegais, como o comércio de animais de estimação sem registro e maus tratos.

Conselho do veterinário: opção para todo o Brasil

Outras cidades ainda avançam no diálogo sobre a obrigatoriedade da microchipagem e a expectativa é que em todo o Brasil essa medida seja obrigatória para proteger e cuidar melhor dos animais na sociedade. No entanto, o veterinário lembra que os tutores não precisam esperar pela decisão do Governo para garantir essa segurança e bem-estar ao seu pet, já que o microchip pode ser facilmente encontrado no mercado, a exemplo da linha Sure PetCare, que tem o microchip em duas versões, uma para animais de porte grande e outra para porte pequeno.

Além disso, a marca também disponibiliza no mercado uma plataforma gratuita para os veterinários, que traz informações de saúde e hábitos por meio do microchip e auxilia o profissional na gestão dos pacientes da clínica.

“Estes microchips são projetados para proporcionar uma identificação segura e confiável para animais de estimação em todo o Brasil, garantindo a tranquilidade dos tutores e promovendo uma relação saudável entre humanos e animais”, finaliza o veterinário.

Fonte: Nathalia Encina

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