Livro Lágrima de Superação - Divulgação (5)
Através de uma história de superação, Débora Rangel pretende levar conhecimento sobre a doença e vencer o preconceito através da informação
A enfermeira Débora Rangel, da rede municipal de Saúde de São Gonçalo, foi contemplada pela Lei Aldir Blanc para lançar novos exemplares de seu livro, “Lágrimas de Superação”. A obra visa levar reflexão em relação a epilepsia através da vivência de Débora, que tem um filho com a doença. O livro foi construído com o auxílio de pesquisas científicas e relatos de pessoas que são portadoras da epilepsia.
“Ainda hoje, centenas de pessoas desconhecem a epilepsia, o que gera preconceito e estereótipos àqueles que são portadores da doença. Diante dessa realidade, o livro visa levar conhecimento que se transforme em qualidade de vida e segurança emocional para as pessoas que sofrem com epilepsia, assim como desmistificar estigmas e vencer o preconceito através da informação. Logo, esse estudo proporcionará um espaço de reflexão e diálogo para os profissionais da saúde e da educação, para que conjuntamente possam compreender e elencar sua importância para a vida e integridade física das pessoas que sofrem com epilepsia e de suas famílias”, garantiu a enfermeira.
O livro “Lágrimas de Superação” relata a história de uma mãe que, após seu filho receber o diagnóstico de epilepsia, faz escolhas corajosas. Assim, sua história passa por confrontos internos e lutas incessantes, principalmente contra o preconceito religioso.
“A cada passo dado, essa mãe se esforçou para mostrar que quem convive com a epilepsia não está só, semeando em cada coração a esperança de forma tal, que o grito da igualdade ecoe ao mundo”, disse a enfermeira.
Débora é diretora da Associação Brasileira de Epilepsia do Estado do Rio de Janeiro e tem como grande sonho a criação de um centro de referência para o tratamento de epilepsia em São Gonçalo.
“A criação desse centro de tratamento seria de extrema importância para ajudar outras pessoas com informação e orientação de saúde. Meu desejo também é que todos que são portadores da doença ‘vistam a camisa’ da causa, que lutem pelos seus direitos e contra o preconceito. Sonho que, juntos, possamos vencer essa discriminação”, afirmou Débora.
Em São Gonçalo, 850 pessoas foram atendidas pela Lei Aldir Blanc.

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