Cemitério São Miguel em São Gonçalo. Foto/Divulgação
Administração do Cemitério Municipal São Miguel alegaram não ter funcionários para adaptar a cova para o morto que era obeso
Além de passar por ansiedade por atraso no sepultamento, família passou por momentos constrangedores ao tentar enterrar um parente obeso no Cemitério Municipal São Miguel, em São Gonçalo. Luan Stuart, de 33 anos, tinha obesidade mórbida e enfartou na última sexta-feira (21/01).
Por conta do peso, a família teve que pagar um valor a mais para a funerária para realizar o velório, mas foram surpreendidos na hora do enterro. Não havia uma cova do tamanho adequado para o caixão de Luan. Ao questionar o cemitério, foram informados de que não havia funcionários que pudessem aumentar a cova por se tratar do fim de semana. Sem apoio do governo local, a família arregaçou as mangas e correu atrás de uma solução, resolveram comprar o material para construção, e tios e primos realizaram a obra para que o caixão coubesse na cova. Por conta do imprevisto, o enterro atrasou por horas, o que gerou desespero, ansiedade, humilhação e muita tristeza para família do falecido Luan Stuart. Por sua vez, a administração do prefeito Capitão Nelson afirmou que não foi informada pela funerária sobre a necessidade de uma cova especial, e simplesmente lamentaram o fato. Em respeito aos familiares não divulgamos imagens do enterro.
