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As férias escolares estão acabando. Mas no verão, é normal que as praias fiquem lotadas nos finais de semana. Aproveitando o sol com a família em plena praia de Itaipuaçu, nesta terça-feira, 29/01, Augusto Santos, 44 anos, contou que é importante estar atento à sinalização. “Se tiver bandeira vermelha a gente não entra na água. Fica só na areia curtindo o visual, as crianças brincando na areia com baldinho e acabou. Tem que respeitar”, disse o morador de Itaboraí, que por ter casa no bairro, está sempre em Maricá.

Aos 64 anos e morando há dois meses na cidade, Paulo Cunha também diz ser consciente sobre a necessidade de se respeitar o mar. “Sempre fui muito apaixonado por mar e por entrar no mar, mas aqui é muito difícil. Só entrei uma vez e olhe lá. Meu filho entrou e foi tirado por um dos guarda-vidas porque estava se afogando. Aqui a orla inteira é muito perigosa, então o banho tem que ser de balde mesmo. Alguns quiosques tem até chuveirinho com água salgada, porque quem gosta de praia quer estar aqui assim mesmo”, destacou Paulo Cunha, de 64 anos, que mora na cidade há apenas dois meses.

Apesar das declarações, segundo o guarda-vida Luciano Manoel, 39 anos, que atua há 24 anos na função, no posto da 70 (Itaipuaçu), o desrespeito dos banhistas ainda é muito grande.

“É preciso atenção tanto nos dias de perigo quanto nos mais mansos porque aqui é praia de tombo, com vala e correnteza. Mas banhistas ficam nos bares e quiosques bebendo e deixam as crianças soltas pela praia. Assim, o guarda-vida tem que se dividir entre tomar conta das crianças para evitar acidentes e cuidar dos afogados”, frisou, pedindo que as pessoas sigam mais as orientações dos profissionais. “Nós sabemos o ponto seguro para banho. Em caso de dúvida, pergunte ao guarda-vida do local. E se tiver a bandeira vermelha, não entre”, solicita.

Há quem pense que na praia de Ponta Negra não há risco. Apesar de ser um pouco mais rasa que a de Itaipuacu, ela também puxa bastante e, de acordo com major Gilvane Dias, é onde os afogamentos são mais frequentes.

Durante o verão, foram realizadas em Maricá: 10.348 prevenções e 168 socorros em dezembro e 13.317 prevenções e 131 salvamentos até o dia de hoje.

 

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