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Foto/Divulgação

Para Rodolfo Damasceno, é importante implementar medidas para reduzir esse problema e buscar um equilíbrio entre equidade no acesso, eficiência do sistema e qualidade do cuidado

 

Quando se trata de saúde, a rapidez e a eficiência no processo de autorização de cirurgias podem ser uma questão de vida ou morte. Mas como diferentes países lidam com essa burocracia e quais são os impactos para os pacientes? Uma comparação internacional revela cenários diversos e surpreendentes, destacando desafios e soluções que podem transformar o cuidado médico.

Nos Estados Unidos, a autorização cirúrgica é um labirinto burocrático. Seguradoras exigem uma série de documentos e justificativas, transformando o que deveria ser uma simples etapa pré-operatória em um processo desgastante. Isso não apenas eleva os custos administrativos, mas também pode atrasar cirurgias essenciais, colocando a saúde dos pacientes em risco.

Já no Brasil, enquanto o Sistema Único de Saúde – SUS enfrenta filas intermináveis e recursos limitados, os planos privados oferecem uma resposta mais rápida. No entanto, mesmo nos serviços particulares, médicos e pacientes ainda enfrentam uma teia de burocracia, incluindo documentações extensas e negativas frequentes de procedimentos.

De acordo com Rodolfo Damasceno, especialista que atua há mais de 10 anos na área de saúde e criador dos métodos RD3x e RD+ para agilizar e simplificar os processos de autorização cirúrgica, o excesso de burocracia muitas vezes atrasa tratamentos críticos e aumenta o estresse para todos os envolvidos. “Desburocratizar e automatizar essas etapas pode acelerar o acesso ao tratamento e melhorar significativamente a qualidade do cuidado oferecido aos pacientes”, relata.

No Reino Unido, por sua vez, adota-se um sistema mais centralizado e uniforme, com autorizações geridas por comissões clínicas que possuem uma abordagem mais clara e igualitária. No entanto, a alta demanda e os recursos finitos resultam em filas de espera que desafiam a paciência dos pacientes e a eficiência do sistema.

No Canadá, onde a saúde é pública e financiada pelo governo, as autorizações cirúrgicas são menos burocráticas. Ainda assim, a espera por procedimentos não emergenciais pode ser longa. A cobertura universal garante que todos tenham acesso, mas a realidade das filas de espera continua a ser um problema significativo.

Soluções inovadoras na área de saúde

Como é possível notar, a burocracia na autorização de cirurgias é um problema em todos os países mencionados, com diferentes graus de impacto. Fatores como custos, recursos, demanda e organização do sistema de saúde influenciam a burocracia e o tempo de espera.

Diante desses desafios, surge a necessidade de soluções que garantam os direitos básicos dos cidadãos. “O excesso de burocracia pode ser combatido com estratégias focadas na transparência e agilidade,” afirma Damasceno. Seus métodos prometem triplicar o número de cirurgias autorizadas ao simplificar processos e automatizar partes da análise documental, beneficiando diretamente tanto os pacientes quanto os cirurgiões.

O especialista cita ainda outras soluções possíveis diante dessas realidades. “É importante implementar medidas para reduzir a burocracia desnecessária em todos os países e buscar um equilíbrio entre equidade no acesso, eficiência do sistema e qualidade do cuidado. Também é fundamental investir em recursos e infraestrutura para atender à demanda por serviços de saúde, além de promover a educação para que os pacientes possam navegar pelos sistemas e tomar decisões bem informadas”, recomenda.

Impactos e aprendizados

A comparação internacional dos processos de autorização cirúrgica mostra que, independente do sistema de saúde, a burocracia é um desafio global. “Os sistemas de saúde ao redor do mundo podem aprender uns com os outros, adotando práticas que promovam a eficiência e reduzam a espera. Afinal, quando se trata de saúde, cada segundo conta, e a burocracia não pode ser um obstáculo entre o paciente e o tratamento necessário”, sinaliza Damasceno. 

 

Sobre Rodolfo Damasceno

Empreendedor com uma década de atuação na área de saúde, Rodolfo possui ampla expertise em estratégias de autorizações cirúrgicas junto às operadoras de saúde. Destaca-se por sua significativa contribuição, destravando mais de 10 mil processos cirúrgicos em um período de 10 anos e auxiliando médicos cirurgiões em diversas especializações.

Além de ser o criador do Método RD3x, um impulsionador para a qualidade de vida dos Médicos Cirurgiões que pode triplicar o número de cirurgias autorizadas, o especialista também criou o Método RD+, um processo de consultoria que auxilia diretamente os pacientes que buscam a realização de determinados procedimentos cirúrgicos.

Para mais informações, acesse o Instagram.

 

Fonte: Carolina Lara

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