A brincadeira solitária incentiva o protagonismo infantil e promove o desenvolvimento de habilidades
O Dia Mundial da Infância, celebrado em 21 de março, tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da boa formação social, educacional e de valores. Neste contexto, a brincadeira tem papel essencial, além de ser um direito de toda a criança, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Ao invés de tentar interagir com o filho o tempo todo, é importante deixar ela segura e confortável para brincar com liberdade. Além disso, permitir que a criança brinque sozinha em alguns momentos ajuda a incentivar o protagonismo infantil, o que permite com que ela participe ativamente do seu desenvolvimento.
“No universo vibrante da infância, há uma magia especial quando uma criança se entrega ao mundo da brincadeira solitária. Ao contrário da ideia comum de que a socialização é o epicentro do desenvolvimento infantil, o ato de brincar sozinho desempenha um papel crucial na formação de habilidades essenciais”, explica a professora de Educação Infantil do Colégio Marista Pio XII, Mayara Pinheiro de Ramos.
Brincadeira promove a autoconfiança
Ao se aventurarem no mundo de fantasia, as crianças que brincam sozinhas desenvolvem habilidades de resolução de problemas, criatividade e autonomia. A professora lembra que esses momentos não apenas nutrem a imaginação, mas também promovem a autoconfiança, à medida que a criança aprende a confiar em suas próprias decisões e ideias.
“Os brinquedos simples tornam-se portais para reinos imaginários, e os lápis e papéis transformam-se em ferramentas para a expressão pessoal. Essa independência na brincadeira contribui para o desenvolvimento emocional, permitindo que a criança explore uma gama de emoções enquanto dá vida a histórias e personagens”.
Por isso, é importante que os pais e cuidadores valorizem e respeitem os momentos de brincadeira solitária, reconhecendo que são cruciais para o crescimento saudável da criança.
Confira 5 brincadeiras para estimular o brincar sozinho e incentivar o desenvolvimento cognitivo e emocional:
Fonte: Paula Melech | Pg1