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Foto/Divulgação

Data é celebrada em 28 de abril e visa incentivar e conscientizar a população sobre a importância da educação, seja escolar, social ou familiar, para a construção de valores essenciais na vida em sociedade e do convívio saudável com outros indivíduos 

Alexandre de Almeida, Coordenador do Curdo de Administração da Faculdade Anhanguera, explica que essas habilidades interpessoais são cada vez mais valorizadas pelos recrutadores

Diferente das hard skills, que são as habilidades técnicas do colaborador, as soft skills dizem respeito à comportamentos subjetivos, ligados ao aspecto emocional e social. Essas habilidades interpessoais ou comportamentais, estão sendo cada vez mais valorizadas pelos recrutadores, é o que explica Alexandre de Almeida, advogado e Coordenador do Curso de Administração da Faculdade Anhanguera. 

De acordo com pesquisa realizada pela ZipRecruiter, 93% das empresas, consideram as soft skills tão importantes quanto as hard skills (conhecimento técnico). Entre as habilidades mais consideradas pelas empresas na escolha de um candidato estão comunicação interpessoal, planejamento e gestão de tempo. 

Para o especialista, o mercado de trabalho atual dispõe de um cenário altamente competitivo e, as soft skills emergem como fatores determinantes para o sucesso profissional e ingresso rápido no mercado de trabalho.   

“Essas competências não apenas contribuem para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, mas também são cruciais para uma liderança eficaz e uma colaboração produtiva. Líderes de departamento de pessoal estão cada vez mais atentos às habilidades interpessoais ao recrutar profissionais para suas equipes. Os trabalhadores reconhecem que competências como comunicação eficiente, colaboração, flexibilidade e inteligência emocional fazem a diferença no cotidiano”.  

Alexandre explica, que esses atributos acerca de como uma pessoa se relaciona, colabora e comunica com os outros no ambiente de trabalho e na vida cotidiana, resulta em diversos pontos positivos à empresa, o que implica, inclusive, em maior produtividade e melhores resultados. 

“Menos do que nunca, funcionários estão valorizando não apenas as aptidões técnicas dos pretendentes, mas também suas competências de expressão, colaboração, resolução de desafios relacionados a diferentes circunstâncias. A comunicação eficiente, por exemplo, é fundamental para difundir conceitos de maneira clara e cooperar com colegas e clientes. Do mesmo modo, a habilidade de trabalhar bem em equipe é vital para o êxito em muitos projetos e iniciativas”, destaca. 

O especialista avalia que profissionais flexíveis e resilientes são capazes de aprender rapidamente e, por isso, têm uma vantagem competitiva significativa.  

Portanto, para o docente, é fundamental que os profissionais atuais ou interessados em ingressar no mercado, invistam no desenvolvimento de suas soft skills, seja por meio de cursos de capacitação, treinamentos ou experiências práticas.  

“Nas seleções em andamento, essas competências já são consideradas critérios para admissão e isso é feito por meio de entrevistas comportamentais, testes de avaliação de competências ou análise do histórico laboral dos candidatos. Além disso, como sugestão, os empregadores também podem proporcionar oportunidades de crescimento para os colaboradores aprimorarem suas competências interpessoais. Isso pode incluir programas de treinamento, iniciativas de mentoria, coaching e envolvimento em projetos que fomentem o desenvolvimento dessas habilidades, entre outras ações”. 

Alexandre de Almeida ressalta ainda que, já na graduação, os alunos da Anhanguera participam de iniciativas com foco no desenvolvimento de carreiras e ensino personalizado, a fim de aprimorarem o aprendizado tanto em hard quanto em soft skills para terem maior proximidade com as exigências do mercado de trabalho. Por fim, a docente aponta alguns exemplos de soft skills. Confira: 

Comunicação eficaz: Ser capaz de expressar suas ideias de forma clara e compreensível, tanto verbalmente quanto por escrito, e ouvir atentamente os outros. 

Trabalho em equipe: Capacidade de colaborar de forma eficaz com colegas, compartilhar responsabilidades, resolver conflitos e alcançar metas comuns. 

Adaptabilidade: Flexibilidade para se ajustar a novas situações, ambientes e demandas, e capacidade de lidar com mudanças de forma positiva e proativa. 

Resolução de problemas: Habilidade para analisar situações complexas, identificar soluções criativas e implementar planos de ação eficazes para superar desafios. 

Empatia: Capacidade de compreender e responder aos sentimentos e necessidades dos outros, mostrar empatia e consideração, e construir relacionamentos sólidos. 

Liderança: Habilidade para motivar, inspirar e influenciar outros, tomar decisões informadas, delegar tarefas e orientar equipes na busca de objetivos comuns. 

Inteligência emocional: Capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar suas próprias emoções e as emoções dos outros, e responder de forma adequada em diferentes situações. 

Gestão do tempo e organização: Capacidade de estabelecer prioridades, planejar e gerenciar o tempo de forma eficaz, e manter-se organizado para atingir metas e prazos. 

Resiliência: Capacidade de se recuperar de adversidades, lidar com o estresse e a pressão de forma construtiva, e persistir diante de desafios. 

Pensamento crítico: Habilidade para analisar informações de forma objetiva, avaliar argumentos e evidências, e chegar a conclusões fundamentadas.

Fonte: Nágila Pires 

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