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Capacitar para salvar vidas. Esse foi o objetivo da formação realizada hoje para a Defesa Civil de São Gonçalo junto a representantes da empresa Grid Lab, responsável pela reinstalação das sirenes de alertas de chuvas, que ficaram quatro anos desativadas devido à crise no Estado e agora voltarão a funcionar. O município possui 25 sirenes em regiões de maior vulnerabilidade, que fazem parte do programa de Proteção e Preparação de Comunidades contra Desastres Naturais no Estado do Rio de Janeiro, que contempla municípios mapeados com o aval do Departamento de Recursos Minerais (DRM). “Essa capacitação é fundamental para garantir, de forma preventiva, que a população tenha a possibilidade de se abrigar em um local seguro em situações de risco. Essa parceria reafirma o nosso comprometimento, quanto governo, na garantia da proteção ao bem mais precioso: a vida das pessoas. Após esse momento de capacitação faremos a formação das equipes que irão ficar responsáveis pelo acionamento das sirenes e em seguida um planejamento com simulações e ações práticas junto à população!”, disse o subsecretário de Defesa Civil, Antonio Haag.

As sirenes são utilizadas na possível mobilização da população em momentos de emergências. Com a reativação e atualização do software, o novo sistema permitirá que as equipes, além do acionamento das sirenes, produzam relatórios de monitoramento dos pluviômetros, monitoramento das chuvas, índices de precipitação com atualizações em tempo real, trazendo mais transparência e precisão a todo processo.  Os equipamentos estão instaladas nos bairros de Itaúna, Nova Grécia, Zumbi, Pita, Novo México, Tenente Jardim, Engenho Pequeno, Boa Vista, Venda da Cruz, Patronato, Porto Novo, Covanca, Gradim, Sete Pontes, Vista Alegre, Arsenal, Mutuaguaçu, Lindo Parque e Laranjal. O sistema de alerta informa a população sobre o nível elevado de chuvas. Se a situação for mais grave, a Defesa Civil dará um alarme pelo sistema de sirene. Neste caso, os moradores devem se dirigir, para os locais de apoio, que estão sendo definidos nas comunidades. Se a sirene tocar, as pessoas devem reunir a família, pegar documentos e remédios necessários, desligar a chave da luz e o gás, e não voltar à casa se não tiver autorização da Defesa Civil. Para o o coordenador regional da Defesa Civil metropolitana, Tenente Coronel Anthony, o fato do acionamento ser feito de forma instantânea e precisa garante que muitas vidas sejam salvas.  “A reativação das sirenes é um passo gigantesco para nossos sistemas de alerta às comunidades. A sirene salva vidas!”, afirmou. Além da instalação das sirenes e dos pluviômetros, a Defesa Civil vem intensificando os trabalhos de prevenção como treinamento nas escolas; implantação de núcleos do órgão nas comunidades; mapeamento detalhado dos riscos geológicos e hidrológicos do município; e finalização do Plano de Contingência para as múltiplas ameaças.

 

 

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