Os laboratórios que se aproximam da reta final do desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus já começaram a negociar e definir os preços dos imunizantes junto aos governos.
A americana Moderna, por exemplo, informou que deve cobrar de 32 a 37 dólares (R$ 177 a 205) pela dose. No acordo com os EUA, a AstraZeneca negocia cada dose por cerca de US$ 4 dólares ( R$ 22). Já o medicamento da Johnson & Johnson, que gerou anticorpos em 98% dos participantes nos estudos de fase 1 e 2, custará em média US$ 10 (R$ 55) no contrato com o governo americano. Devido à pandemia, as negociações de venda estão ocorrendo diretamente com os governos ou grandes grupos que têm o objetivo de garantir o acesso igualitário ao imunizante em todo o mundo.
No momento, não há previsão de venda – nem preço – ao consumidor final. Assim, a maior parte dos valores definidos até agora são baseados em acordos específicos.