Mais de 18 mil eleitores foram às urnas em São Gonçalo, neste domingo (6), para participar das votações para o Conselho Tutelar. Foram disponibilizadas 171 urnas eletrônicas entre os sete polos eleitorais do município, que começaram a ser apuradas às 18h30, na Escola Municipal Castelo Branco, no Boaçu, sob a fiscalização do Ministério Público e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA-SG). Foram eleitos 30 conselheiros, sendo 15 titulares e 15 suplentes, para o mandato 2020/2023. A listagem oficial com os nomes será publicada em Diário Oficial.
“Ficamos surpresos com a grande adesão de eleitores. A eleição para conselheiros tutelares é uma etapa fundamental na luta pelo Direito da Criança e do Adolescente. Desejo que os candidatos eleitos desenvolvam um trabalho com transparência e comprometimento e que possam fazer a diferença na vida de uma família de forma digna, respeitosa e legalista”, afirma Haroldo Granja, presidente do CMDCA-SG. Este foi o segundo ano de eleições unificadas, onde todos os municípios do Brasil realizaram o processo com os mesmos procedimentos, ampliando a forma democrática e transparente da eleição. A Promotora Titular da 2ª Promotoria da Infância e Juventude de São Gonçalo, Danielle Silva de Carvalho, acompanhou todo o processo de apuração. “Todo o processo foi fiscalizado pelas promotoras de infância e juventude do município. Estamos cumprindo o que a Lei determina, garantindo assim a lisura do procedimento”, explica Danielle. Morador do Gradim, o funcionário público Sandro Ribeiro votou no CIUG e destacou a importância do papel do conselheiro tutelar no município. “Faço questão de votar todos os anos em que são realizadas as eleições para conselheiro tutelar. É importante que saibamos eleger um candidato que seja qualificado e que vá trabalhar seriamente em prol das nossas crianças em situação de vulnerabilidade”, destaca Sandro. São Gonçalo conta com três unidades do conselho, que fazem parte do Sistema de Garantia dos Direitos à Criança e ao Adolescente, nos bairros Centro, Trindade e Raul Veiga. O órgão conta com uma equipe interdisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos e pedagogos que atuam na fiscalização, aperfeiçoamento e ampliação dos direitos dos jovens em risco e em situações de violência ou negligência. Os conselheiros acompanham essa parcela da população e decidem em conjunto sobre qual medida de proteção poderá ser aplicada para cada caso. “A nossa sensação é a de missão cumprida. A Secretaria de Desenvolvimento Social foi colaboradora do CMDCA na organização e na logística para a realização das eleições. Queremos agradecer a todos os voluntários das secretarias de Saúde e Educação que se juntaram a nós nesse momento importante e foram fundamentais durante todo o dia de votação”, afirma a secretária da pasta, Luciana de Souza Alves.