eletrodomesticos

Foto/Ilustração/Divulgação

Abesco aponta quais os cuidados que se deve ter na hora de comprar um produto e quais ações simples ajudam a reduzir a conta de luz

De acordo com estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Natal e o fim de ano de 2022 deverá movimentar cerca de R$ 65 bilhões. Os eletrodomésticos e eletroeletrônicos devem ter destaque na lista de presentes este ano, como mostra uma outra pesquisa, do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar) intitulada “Intenção de compra: Natal”, que aponta um crescimento de 71% na disposição dos consumidores em adquirir estes produtos neste fim de ano, em relação ao ano passado.

Porém, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO) quem pretende aproveitar o fim de ano para comprar eletrodomésticos e eletroeletrônicos deve estar atento sobre a eficiência do equipamento para que a compra não traga ainda mais gastos, desta vez, na conta de luz.

“O consumidor deve estar atento ao selo Procel que indica os equipamentos mais eficientes da categoria, ou seja, aqueles que gastam menos energia, ajudando no valor da conta de luz no final do mês. O ideal é comprar os que tenham o selo ou que venham com a etiqueta do Inmetro com a letra “A”, pois são os mais eficientes”, explica o presidente da ABESCO, Bruno Herbert.

Com as compras sendo realizadas cada vez mais pela internet, a dica é se informar no site do fabricante ou até mesmo em portais de pesquisa para ter ciência da eficiência e do impacto do consumo do produto na fatura de energia elétrica.

“Atualmente, mesmo que alguns sites não informem o selo Procel do item, é possível pegar o modelo do mesmo e realizar uma pesquisa rápida, conhecendo a eficiência e até a qualidade do produto. O consumidor não pode se privar de colher o máximo de informação sobre o que irá adquirir”, reforça o presidente da ABESCO.

No Brasil, o final de ano coincide com a chegada do verão, época mais quente do ano e que costuma causar um aumento no consumo de energia. O grande vilão entre os eletrodomésticos é o ar condicionado. Se considerarmos o modelo mais comum vendido e calcularmos que ele fique oito horas por dia, durante os 30 dias do mês, o consumo mensal deste ar condicionado será mais de duas vezes o consumo médio de um chuveiro elétrico ligado 30 minutos por dia. O chuveiro, aliás, é o segundo equipamento doméstico que mais pesa na conta de luz e, no verão, é comum a pessoa tomar mais de um banho por dia.

“Segundo pesquisas, só de passar de 17ºC para 23ºC a temperatura do ar condicionado, a economia pode chegar a 50%. Já para os chuveiros elétricos, algumas dicas são, além da redução do tempo no banho, colocar o chuveiro no modo verão, fechar o chuveiro para procedimentos mais demorados como fazer a barba ou hidratar os cabelos com máscara capilar e manter as saídas de água do chuveiro limpas”, indica Bruno Herbert.

Por fim, o presidente da Abesco aponta outras dicas importantes e que, muitas vezes, passam despercebidas pelos usuários, como trocar as lâmpadas e o chamado uso fantasma. “Mesmo quando desligamos os aparelhos como televisão ou microondas, ainda fica aquela luzinha vermelha ou até mesmo o display ligados. Desligar esses aparelhos completamente pode representar uma economia de até 10% no consumo anual de uma residência. Além disso, há outras ações simples que podem resultar em economia como trocar as lâmpadas normais por lâmpadas LED; fazer um bom uso do refrigerador, não ficando muito tempo com a porta aberta ou evitando o acúmulo de gelo; não ficar passando roupa em pequenas quantidades, entre outras ações que ajudam em um consumo mais eficiente”, finaliza o presidente da Abesco, Bruno Herbert.

Sobre a ABESCO

Fundada em 1997, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), entidade civil sem fins lucrativos, representa oficialmente o segmento de Eficiência Energética brasileiro. Composta por empresas de diversas áreas, a ABESCO busca fomentar e promover ações e projetos para o crescimento do mercado de Eficiência Energética, atividade que busca proporcionar meios para se produzir mais com a menor quantidade de energia.

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