Reunião - Sala Lilás - IML 1 - Foto Luiz Carvalho

Reunião na Sala Lilás - IML. Foto/Divulgação: Luiz Carvalho

Grupo reforça orientação e apoio a crianças vítimas de violência física ou sexual

Buscando alinhar o fluxo de atendimento a crianças vítimas de violência física ou sexual, a diretora da Clínica da Criança, Tathiana Delgado, se reuniu na manhã desta terça-feira (07) com representantes da Sala Lilás de São Gonçalo, que recebe uma média de 15 crianças por mês. 

“O objetivo da visita foi, justamente, conhecer o espaço e entender o fluxo para proporcionar o melhor atendimento para as vítimas que chegam na Clínica da Criança. Vamos criar um grupo para ter uma comunicação direta entre os profissionais das duas unidades, evitando o deslocamento desnecessário dos pacientes”, disse a diretora da Clínica da Criança, Tathiana Delgado.

O Projeto Sala Lilás foi inaugurado no dia 14 de setembro de 2020 e atende uma média de 70 vítimas por mês. Ao todo, o local já atendeu mais de mil pessoas. O local oferece um atendimento humanizado para que as vítimas se sintam bem acolhidas e possam ficar mais tranquilas para que o exame de corpo de delito seja o menos traumático possível. 

A Sala Lilás é uma parceria entre o Tribunal de Justiça com as secretarias municipais de Saúde e Assistência Social de São Gonçalo, que funciona no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, atendendo também as demandas dos municípios de Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito. 

A equipe é formada por assistentes sociais, enfermeiras e psicólogas e, dependendo de cada caso, as vítimas são encaminhadas para acompanhamento na rede de serviços que compõem o sistema de garantia de direitos de cada município. 

“O trabalho desenvolvido pela Sala Lilás é de extrema importância, pois os profissionais capacitados utilizam um método humanizado direcionado para as mulheres que chegam ao IML totalmente vulneráveis. Após passar pela Sala Lilás, a mulher é encaminhada para atendimento no Centro Especial de Orientação à Mulher (Ceom), com uma equipe especializada, que irá ajudá-la para o rompimento do ciclo de violência ou para abrigamento, caso seja necessário e assim desejar”, disse a subsecretária de Políticas Públicas para Mulher, Ana Cristina da Silva.

Procedimento – A vítima de violência deve, primeiramente, procurar a Polícia Civil para realização do Boletim de Ocorrência. Apenas com a posse desse documento poderá realizar o exame de corpo de delito. Na sequência, a Sala Lilás dará o acolhimento necessário e, se houver necessidade, irá encaminhar a vítima para a unidade mais adequada para o caso. Os atendimentos na Sala Lilás acontecem de segunda a domingo, das 8h às 17h.

 

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