A mostra acontece entre 15 agosto e 22 de setembro, com exibições remotas e presenciais gratuitas nos bairros Centro, Campo Grande, Penha Circular, Madureira e Maré
A sexta edição da mostra “Cine Diversidade – gênero e sexualidade no cinema”, realizada pela ColetivA DELAS, acontece de forma gratuita durante os dias 15 de agosto até 22 de setembro, com exibições presenciais nos bairros Centro, Campo Grande, Penha Circular, Madureira e Maré, no Rio de Janeiro, e também de forma remota. Além da exibição de curtas, a programação contará com palestras e oficinas. O objetivo da iniciativa é estimular a produção do cinema brasileiro independente e criar um espaço de interação entre produtores, cineastas e público.
A Mostra Cine Diversidade é uma realização da ColetivA DELAS com apoio da RIOFILME, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro, e conta com a parceria da co.liga. O evento oferece um espaço de debate sobre a liberdade e o respeito à inclusão, contribuindo para a visibilidade de curtas nacionais com foco nas vidas e lutas das mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+.
Essa edição conta com trinta curtas de cineastas independentes. Na Sessão Videoarte, dia 15 de agosto, será exibida a obra “Todo romance termina assim” com direção de Marco Aurélio Gal, brasiliense responsável pela produção de “Como segurar uma nuvem no chão” (2019), apresentado em festivais, cruzeiros e canais de televisão.
Além das exibições, a mostra promove painéis ministrados por profissionais renomados do setor audiovisual, dentre eles:
15/08 às 19h – Viviane Laprovita, artista visual, pesquisadora, compositora, mestranda do programa de pós-graduação em Cultura e Territorialidades (PPCULT) da Universidade Federal Fluminense apresenta: “Audiovisual, Territorialidades e Corpo”.
15/08 às 20h30 – Emy Lobo, diretora, fotógrafa e mestranda em Crítica Feminista e Estudos de Gênero no departamento de Literatura da UFSC debate a sétima arte por meio do espectro feminista em “Cinema e Feminismos”.
16/08 às 19h – Julia Katherine, roteirista, atriz e diretora do curta Tea For Two, obra premiada em festivais, chega com “Cinema Contemporâneo, Representatividade e Universo Queer”, no fechamento do painel de palestras,
16/08 às 20h30 – Gautier Lee, roteirista, diretora e colunista na revista Capricho comenta sobre as novas tendências da indústria em “Mercado Audiovisual e Diversidade”.
“A mostra é uma celebração da riqueza e complexidade das histórias que formam nosso país. Queremos proporcionar um espaço onde o cinema independente possa brilhar e onde discussões sobre gênero e sexualidade sejam amplamente exploradas. Para nós, oferecer espaço para ampliar a voz de cineastas e criadores diversos é uma forma de transformar o setor e dar mais visibilidade à essas produções, que são igualmente importantes para a cultura brasileira”, comenta Karla Suarez, cofundadora da ColetivA DELAS e idealizadora da Mostra Cine Diversidade.
A ColetivA DELAS é um hub criativo que atua como consultoria para diversidade e inclusão, produzindo soluções em prol de uma sociedade mais equitativa. O projeto é formado por mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ , com o intuito de promover a igualdade de gênero e a representatividade.
Os encontros acontecem em diferentes espaços culturais dos bairros contemplados, como o Centro de Referência de Arte e CulturaQueer- Queerioca, a Arena Dicró, a Arena Fernando Torres, o Instituto As Josefinsas, a Casa Bosque e o Centro de Artes da Maré. A programação completa está disponível no site da mostra. E, para retirada de ingressos, o público deve acessar: www.//lu.ma/
Sobre a ColetivA DELAS:
Consultoria criativa de diversidade e inclusão, que atua produzindo soluções em prol de uma sociedade mais equitativa. Com uma equipe formada 100% por mulheres e profissionais LGBTQIAPN+, desenvolve projetos em prol da diversidade e inclusão, por meio da criação de ações estratégicas, na sua execução propondo projetos socioambientais, programas para mulheres empreendedoras, produção de conteúdo, eventos e treinamentos de educação corporativa. Para saber mais, acesse: https://www.
Fonte: Júlia Sardenberg