Grupo tradicional de Niterói, o Choro na Rua se junta ao I Festival de Choro de Niterói. Com os convidados Marcos Flávio, Everson Moraes e Joyce Moreno, o show acontecerá na sexta-feira, 21 de abril, às 20h, no Teatro Popular Oscar Niemeyer. A apresentação é uma homenagem a Zé da Velha e, além do show, acontecerá o lançamento do CD “Choro na Rua – obrigado Zé da Velha” pela gravadora Biscoito Fino.
Dando início a uma nova tradição para a cidade, o I Festival de Choro de Niterói chega para potencializar a cena local de um dos ritmos mais tradicionais do Brasil. Com uma programação intensa de shows e oficinas, o festival é uma realização da Prefeitura de Niterói através da Fundação de Arte de Niterói.
O Coletivo Choro na Rua, formado em 2016, tem como lema a prática da roda de choro, para manter viva a rica tradição instrumental do gênero da música popular nascida no Brasil. O grupo é formado por Silvério Pontes, Alexandre Maionese, Tiago Souza, Bebe kramer, Henrique Cazes, Alessandro Cardozo, Rogério Caetano, Vinicius Magal, Charles da Costa, Netinho Albuquerque e Rodrigo Jesus.
No dia 21 de abril, o Choro na Rua lança seu primeiro disco autoral: “Obrigado Zé da Velha”. Produzido pela gravadora Biscoito Fino, o álbum reúne temas como “Homenagem a Velha Guarda”, de Sivuca: “Chorinho pra você”, de Severino Araújo; “Receita de Samba”, de Jacob do Bandolim; “Cheguei”, de Pixinguinha e Benedito Lacerda, “Vê se gostas”, de Waldir Azevedo e Pitanga, além de temas autorais dos integrantes do coletivo. Produzido pelos músicos Alexandre Maionese, Henrique Cazes, Rogério Caetano, Silvério Pontes e Diego do Valle, o álbum “Obrigado Zé da Velha” traz em sua extensa ficha técnica um time de craques das cordas, dos sopros e da percussão. O CD traduz a proposta do Choro na Rua: reunir o melhor do choro carioca, em versões executadas pela nata do instrumental brasileiro.
Mais sobre Joyce Moreno
Nascida no Rio de Janeiro, a cantora, compositora, arranjadora e instrumentista, Joycetem em sua bagagem uma extensa discografia.
Cerca de 400 gravações de músicas suas por alguns dos maiores nomes da música popular brasileira, como Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethania, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Edu Lobo, Emilio Santiago, Chico Buarque, Boca Livre, Nana Caymmi, Zizi Possi, Elizeth Cardoso, Simone, Wanda Sá, Monica Salmaso e muitos, muitos outros. Na área internacional, tem sido gravada por nomes de peso como Annie Lennox, Wallace Roney, David Sanchez, Jon Lucien, ClausOgerman, Gerry Mulligan, TillBrönner, Flora Purim e outros mais.
Composições suas têm sido utilizadas em trilhas sonoras de filmes (como “O Jogador”, de Robert Altman), animações (participou da trilha do anime japones “Wolf’sRain” em parceria com a compositora japonesa Yoko Kanno), em programas de TV e em espetáculos teatrais. Sua marca registrada foi, desde o início da carreira, a linguagem feminina na 1ª pessoa, no que foi pioneira: foi a primeira compositora brasileira a se expressar desta forma na história da MPB, abrindo caminho para um sem-número de outras criadoras que viriam depois.
Ao todo, a artista já recebeu quatroindicações para o Grammy Latino: em 2000, o CD “ASTRONAUTA- CANÇÕES DE ELIS” foi indicado como melhor album de MPB; em 2004 e 2005, a música “Banda Maluca”, de sua autoria, foi também indicada para o Grammy Latino como melhor canção em lingua portuguesa; em 2005, o CD ‘Banda Maluca’ foi indicado como melhor album de MPB; em 2010, seu CD ‘Slow Music’ foi indicado como melhor álbum de MPB.
Atualmente, seu trabalho segue também trilha internacional, com turnês mundiais a cada ano e gravações de novos discos em diferentes países, sem perder nunca sua identidade brasileira-feminina. Apresenta-se anualmente no circuito Blue Note no Japão e em festivais de jazz e em turnês na Europa, Estados Unidos e Canadá.
Mais sobre Marcos Flávio
Marcos Flávio é professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde exerce intensa atividade didática ensinando Trombone, Práticas Interpretativas do Choro e como Coordenador do Coral de Trombones e Tubas da UFMG.
Membro da ITA (Internacional Trombone Association) e da ABT (Associação Brasileira de Trombonistas). Tem apresentações registradas no Clube do Choro de Paris (FRA), Buenos Aires (ARG), Madri (ESP), Montevidéu (URU), Clube do Choro de Brasília (DF), Expomusic – Yamaha (SP), Clubes do Choro de Belo Horizonte, Betim e Juiz de Fora (MG), Projeto Minas ao Luar (SESC – MG), dentre outros. Já se apresentou com várias orquestras, dentre elas as Filarmônicas de Minas Gerais e Espirito Santo, Sinfônicas de Minas Gerais, da UFPB e UFMG e Bandas Sinfônicas da UFMG, da Cidade de Natal (RN), Betim(MG) e FAMES (ES) como solista ou músico convidado.
O artista já dividiu o palco com músicos como Maria Schneider (EUA), Frank Sinatra Jr.(EUA), BilAllread (EUA), Jeff Rupert (EUA), Rosa Passos, Gal Costa, Ivan Lins, Rafael Rocha, Chico Amaral, Ronaldo do Bandolim, Zé da Velha, Joel Nascimento, Vitor Santos, Henrique Cazes, Silvério Pontes, José Milton Vieira, Cléber Alves, Wilson das Neves, Monarco, Nelson Sargento, Radegundis Feitosa, Hamilton de Holanda, Carlos Malta, Mauro Rodrigues, Ramon Braga, José Paulo Becker, Nilsinho Amarante, Dudu Braga, Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas, Silvio Carlos, Teco Cardoso, Toninho Horta, dentre outros.
Marcos também participa dos grupos “Trombominas”, “Jazz Mineiro Orquestra”, “Flor de Abacate”, “Choro de Minas”, “HappyFeet Jazz Big Band”, “Zé da Guiomar e Copo Lagoinha”. Além das várias participações como músico convidado em Cds e Dvds de vários artistas e orquestras tem três Cds solo e um DVD: Chorobone(2005), Trombones Geraes(2007), Coletânea(2015) e o DVD Choro de Minas ao Vivo (2016).
Mais sobre Everson Moraes
Nascido em Cordeiro-RJ, Everson iniciou seus estudos na Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense. É Bacharel em Trombone pela UNIRIO e Mestre em Música pela UFRJ, onde defendeu a tese “IRINEU DE ALMEIDA E O OFICLEIDE: o resgate de um instrumento esquecido”.
É integrante do grupo de choro “Os Matutos”, que desenvolve uma importante pesquisa de partituras em fazendas e bandas centenárias da região serrana do estado do Rio. Já trabalhou com importantes artistas da música popular brasileira, tais como: Ney Matogrosso, João Bosco, Francis Hime, Zeca Pagodinho, Mário Adnet, Nailor Proveta, Zé Renato, Maurício Carrilho, Cristovão Bastos, Zé da Velha, Silvério Pontes, dentre outros.
Foi professor de trombone em diversos festivais pelo país, como por exemplo: I Festival Internacional de Metais da UNIRIO, Painel Funarte de Música Popular, Oficina de Música de Curitiba, IV Festival Internacional de Trombones da UNIRIO, II Seminário Internacional de Performance e Pesquisa em Instrumentos de Metais e Painel Funarte de Bandas de Música.
Em 2013 adquiriu um oficleide centenário, e iniciou um trabalho de resgate da história e da prática do oficleide na música brasileira, gravando em 2015 o disco “Irineu de Almeida e o Oficleide – 100 Anos Depois”, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Por dois anos (2018 -2020) foi professor substituto de trombone da Escola de Música da UFRJ e, em 2018, foi aprovado no concurso público para integrar a Orquestra Sinfônica da UFRJ, obtendo o 1o lugar.
SERVIÇO
I Festival de Choro de Niterói – Show do Choro na Rua com a participação de Joyce Moreno, Marcos Flávio e Everson Moraes em homenagem a Zé da Velha
Data: Sexta-feira, 22 de abril de 2023
Horário: 20h
Classificação: Livre
Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer
Endereço:R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n – Centro – Niterói – RJ
Entrada: Gratuita
Musical “O Choro de Pixinguinha” conta a vida do mestre do Choro para a criançada
Quem disse que os pequenos ficariam de fora da programação do I Festival de Choro de Niterói? Sábado, dia 22 de abril, o Theatro Municipal de Niterói recebe “O Choro de Pixinguinha”, espetáculo infantil que conta com personagens como Chiquinha Gonzaga, Nelson Cavaquinho e Pixinguinha. A partir das 15h, as crianças de Niterói vão poder se encantar com um dos ritmos mais tradicionais do Brasil!
Dando início a uma nova tradição para a cidade, o I Festival de Choro de Niterói chega para potencializar a cena local de um dos ritmos mais tradicionais do Brasil. Com uma programação intensa de shows e oficinas, o festival é uma realização da Prefeitura de Niterói através da Fundação de Arte de Niterói.
Na trama do espetáculo, o público acompanha as crianças Júnior, Marilú, Beto, Bianca e Lucinha. Marilú e Bianca, colegas de turma na escola, estão empenhadas em seu trabalho da aula de música, cujo tema é o maestro, compositor, arranjador e músico Pixinguinha. As meninas, muito estudiosas, não se contentam em fazer apenas uma redação ou um cartaz. Então, chamam os amigos para ajudar a encenar uma “peça” sobre o genial Pixinguinha.
Pixinguinha foi um menino prodígio. Aos 12 anos, tocava cavaquinho, aos 13, passou ao bombardino e a flauta. Mais velho trocaria a flauta pelo saxofone. Aos 17 anos gravou suas primeiras instrumentações, e aos 18 suas primeiras composições, nada menos que ”Rosa” e ”Sofres Porque Queres”. Em 2023, o artista faria 126 anos. Pode-se dizer que ele é o “pai” da música brasileira. Maestro, compositor, arranjador e instrumentista, criou o que hoje são as bases da nossa música popular. Misturou a música de Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga e dos primeiros chorões com ritmos africanos, estilos europeus e a música negra americana, fazendo surgir um estilo genuinamente brasileiro.
Apresentando histórias, músicas e arranjos desse grande artista a partir de um olhar infantil, o musical apresenta os aspectos da vida e da música de Pixinguinha de forma intrigante para o público infantil. O “Chorinho”, gênero a que o Mestre dedicou a maior parte de sua vasta produção, será um destaque especial da peça.
O musical, que estreou em 2018, recebeu o Prêmio Botequim Cultural de Melhor Texto e a indicação de Melhor Ator para Édio Nunes; Recebeu o Prêmio CBTIJ de Melhor Coreografia e Melhor Figurino, e foi indicação ao Melhor Texto, Direção Musical, Adereços e Coordenação Técnica.
SERVIÇO
I Festival de Choro de Niterói – Musical “O Choro de Pixinguinha”
Data: 22 de abril (sábado)
Hora: 15h
Classificação: Livre
Local: Theatro Municipal de Niterói
Endereço: Rua Quinze de Novembro, 35 – Centro de Niterói/RJ
Entrada: Gratuita
Com Paulinho Moska, ‘Sexteto do Nunca’ homenageia Pixinguinha
Para o mestre do Choro, não existe limite de homenagens. Sábado, dia 22 de abril, às 20h, o I Festival de Choro de Niterói recebe o Sexteto do Nunca com o show “Pixinguinha Inédito” na Sala Nelson Pereira dos Santos. O espetáculo, que conta com a participação especial de Marcelo Viana e Paulinho Moska, apresenta 50 canções inéditas de Pixinguinha.
Dando início a uma nova tradição para a cidade, o I Festival de Choro de Niterói chega para potencializar a cena local de um dos ritmos mais tradicionais do Brasil. Com uma programação intensa de shows e oficinas, o festival é uma realização da Prefeitura de Niterói através da Fundação de Arte de Niterói.
O espetáculo “Pixinguinha Inédito” apresenta uma seleção de obras inéditas de ninguém menos que o genial Pixinguinha, um dos músicos mais completos que o Brasil já produziu. Uma cuidadosa pesquisa no acervo do compositor, encampado no ano 2000 pelo Instituto Moreira Salles, trouxe à luz cerca de 50 obras jamais gravadas.
O espetáculo Pixinguinha Inédito, dirigido pelo ator e cantor Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha e com direção musical do produtor e pesquisador Henrique Cazes. No palco, Henrique, com seu cavaquinho, está à frente de um sexteto de astros de nossa música instrumental, o exclusivo Sexteto do Nunca: instrumental integrado ainda por Carlos Malta (flauta e sax), Silvério Pontes (trompete e flugelhorn), Marcos Suzano (percussão), Marcos Nimirichter (sanfona) e Rafael Malmith (violão de 7 cordas). Em participação especial, Marcelo Vianna, neto de Pixinguinha, canta e faz a condução narrativa.
Mais sobre Paulinho Moska:
A trajetória artística de Paulinho Moska se divide entre o audiovisual e a música.
Na adolescência Moska foi estudar teatro. Assim que completou o curso da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), em 1984, começou a atuar no cinema. Participou de filmes como “A Cor do seu Destino” (1986), de Jorge Duran, “Um Trem para as Estrelas” (1988), de Cacá Diegues, “O Mistério no Colégio Brasil” (1988), de José Frazão, “Kuarup” (1989), de Ruy Guerra, e “O Homem do Ano” (2003), de José Henrique Fonseca. Em 2013, voltou às telas em “Minutos Atrás”, de Caio Sóh, contracenando com os atores Vladimir Brichta e Otávio Muller com a trilha sonora composta especialmente por Moska e André Abujamra.
As primeiras gravações profissionais de Moska aconteceram no álbum de estreia do grupo vocal A Garganta Profunda, “A Orquestra de Vozes” (1986). Ao lado de outros integrantes do Garganta (Luiz Nicolau e Luis Guilherme), aos 20 anos fundou aquela que seria sua primeira experiência de popularidade no fim dos anos 1980: Os Inimigos do Rei. Com a banda lançou dois discos (“Os Inimigos do Rei”, em 1989 e “Os Amantes da rainha”, em 1991), emplacou nacionalmente os hits “Uma Barata Chamada Kafka” e “Adelaide” e invadiu rádios e televisões do país em turnê de shows por dois anos seguidos.
Após sair do Inimigos, Paulinho Moska começou a construir sua carreira solo a partir de 1993 com o disco “Vontade”, passando então a produzir uma discografia repleta de canções inspiradas que falam sobretudo, de “amor à vida”. São 25 anos escrevendo canções em que as letras se destacam tanto quanto a música. Alguns destaques são “O Último Dia” (Moska/Billy Brandão), canção que se tornou tema do samba enredo do desfile da MocidadeIndependente de Padre Miguel no carnaval de 2015; “A Seta e o Alvo” (Moska/Nilo Romero); “Um Móbile no Furacão”; “Sem Dizer Adeus” (1999); “Tudo Novo de Novo”(2003); “Pensando em Você” (2003);“A Idade do Céu” (2003); “Relampiano” (parceria com Lenine); “Admito que Perdi” (gravada por Marina Lima).
Moska também se destaca pelas parcerias com outros grandes nomes da MPB, como Marina Lima, Maria Bethania, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Maria Rita, Mart’nália, Lenine, Zélia Duncan e Gal Costa. Outro destaque na sua trajetória foi o programa “Zoombido”, que era veiculado no Canal Brasil. O artista participava como apresentador e músico e, durante 10 temporadas, recebeu 240 compositores à sala de espelhos que lhe serve de cenário.
SERVIÇO:
I Festival de Choro de Niterói – Show “Pixinguinha Inédito”, do Sexteto do Nunca, com participação especial de Marcelo Viana e Paulinho Moska homenageia Pixinguinha
Data: 22 de abril (sábado)
Horário: 20h
Classificação: livre
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos
Endereço: Av. Visconde de Rio Branco, 880 – São Domingos – Niterói – RJ
Crédito da foto: Divulgação
Fonte: Gabriela Costa – Ascom/Fan