CERATOPIGMENTAÇÃO

Foto/Divulgação

No começo deste ano, uma influenciadora americana chamada Mary Magdalene se submeteu a um procedimento estético para mudar a cor dos seus olhos. Mary é famosa pelas cirurgias plásticas e já teria gastado US$ 100 mil em suas operações.

Muita gente ficou surpresa ao descobrir que é possível alterar a cor dos olhos sem recorrer às já conhecidas lentes de contatos. Um dos processos mais usados para esse tipo de alteração se chama ceratopigmentação.

A ceratopigmentação é um procedimento estético, muito realizado nos olhos de pessoas cegas com o objetivo reduzir a coloração branca da córnea. Esse procedimento também é indicado quando o paciente sente desconforto com as lentes de contato ou quando não deseja implantar uma prótese ocular. É como se o médico tatuasse o olho do paciente.

Os primeiros registros de pinturas na córnea datam de mais de dois mil anos atrás e teriam sido feitos por Galeno, filósofo e médico da antiguidade. Ele cauterizava a córnea e depois a tingia com tinta a base de ferro ou casca de romã.

Mais tarde, no século XIX, o médico Louis de Wecker desenvolveu um método de pintura mais eficiente, que influenciou os subsequentes. Ele usava tinta importada da China e pintava a córnea por meio de micropulsões.

Atualmente, os médicos recorrem a uma das três técnicas mais utilizadas de ceratopigmentação: micropunção estromal, dupla bolsa lamelar e femtosecond-assisted keratopigmentation (FAK). A FAK se destaca pelos bons resultados, porém seu custo ainda é considerado alto.

Fonte: Mega.com

 

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