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Foto/Divulgação: Julio Diniz

Trabalho de psicopedagogos no CER III beneficia crianças, jovens e adultos

Ajudar crianças, adolescentes e adultos que têm dificuldades de aprendizagem com média e alta complexidades. É com esse objetivo que as psicopedagogas do Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Neves, atendem os pacientes do espaço. A descoberta das potencialidades de cada um proporciona que os profissionais desenvolvam as habilidades, mostrando que todos são capazes de aprender. 

A psicopedagoga Franciane Guimarães Silva conta que trabalhar com psicopedagogia é descobrir como e com qual ferramenta de ensino cada indivíduo aprende melhor para potencializar essa forma de aprendizagem.

“A psicopedagogia faz a diferença. A gente consegue reintroduzir os pacientes na sociedade e no ambiente escolar. Eles voltam com mais autoestima, com condição de estar melhor naquele local. Eu sempre trabalho com a perspectiva de que eu preciso fazer a diferença na vida do outro”, contou.

Para explorar as habilidades de cada um, os profissionais precisam da família do paciente. Antes de iniciarem os tratamentos no CER, elas são entrevistadas para contarem como é o contexto familiar em que o paciente vive, suas dificuldades e expectativas. “Essa parceria – família e instituição – sempre dá o melhor resultado para o paciente, que é o que todos querem”, explicou a profissional.

Exemplo disso é Samuel Vitor Soares Mendes, de 10 anos, que tem deficiência física permanente devido a paralisia cerebral do lado esquerdo e tem defasagem intelectual por ter nascido prematuro. Após iniciar o tratamento no CER, ele voltou a estudar na escola regular. “Ele voltou para a escola e falou que eu tornei o dia dele mais feliz. Eu fiquei muito feliz por isso”, disse Franciane.

Outra profissional do CER, Clelimar Manhães destaca que a terapia psicopedagógica não só chega ao diagnóstico para uma futura intervenção, como também ajuda o paciente a entender seu próprio processo. “Cada caso é peculiar. Cada um é de um jeito, por isso os atendimentos são individualizados. Fazemos o melhor para que, independente de onde estiver, o paciente sempre lembrar do que foi feito naquele momento. Através de uma palavra, de uma instrução, ele pode acionar o gatilho e mudar, entender que ele é capaz de aprender e executar o que aprendeu, não só no CER, mas em qualquer lugar que ele esteja inserido”, opinou Clelimar.

Carlos Vitor de Almeida Antunes, 32, é deficiente auditivo e tem déficit cognitivo. No CER há cerca de um ano, ele está aprendendo a alfabetização tradicional e em libras. “Ele nunca gostou de ir para a escola, não tinha nenhum progresso. Ele já passou por várias escolas públicas e particulares, colégios específicos para deficiente auditivo e nunca se adaptou. Agora, ele está evoluindo, recuperou o que já sabia e está aprendendo. A perspectiva é que ele aprenda a ler e que melhore sempre”, disse a mãe, Carla Fonseca de Almeida. 

Regulação – Todas as consultas para as unidades de saúde da rede pública de São Gonçalo são marcadas através da Central de Regulação da Semsa. Para marcar, o gonçalense pode procurar qualquer unidade de saúde da rede municipal, independente se será atendido naquele local. As unidades inserem os pacientes no sistema da Central de Regulação, que vai entrar em contato – através do telefone – para avisar sobre a marcação do serviço, que será agendado em local que for mais próximo de sua residência. 

É necessário que os pacientes mantenham um telefone que funcione e esteja atualizado no cadastro. O contato e endereço do morador também podem ser atualizados em qualquer unidade de saúde. Se houver alguma pendência no pedido, os funcionários das unidades de saúde avisam ao paciente para que regularize a situação. Com qualquer pendência, o paciente não é chamado.

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