Oficina de letramento matemático auxilia estudantes
Entretida com os números e jogos de lógica, Francielle, de 16 anos, aprende as operações matemáticas de forma leve e descontraída. Ela possui dislexia e déficit de atenção e faz parte do grupo de alunos do Centro de Inclusão Municipal Helen Keller (CIM) que faz a oficina de letramento matemático, que acontece todos os dias na unidade desde o começo de 2021.
Trazendo jogos de lógica, calendários e operações matemáticas de forma lúdica, a Oficina de Letramento Matemático conta com 50 alunos, entre eles pessoas com deficiência física e intelectual. Para Andréa Ribeiro, uma das professoras, é gratificante ver o avanço de cada aluno.
“Primeiro eu verifico até onde o aluno consegue ir e procuro qual a dificuldade dele. A partir disso, eu monto o conteúdo que será lecionado na semana seguinte. É muito importante porque, além de fixar o conteúdo, a gente também mexe com a autoestima de cada um. Eu estou maravilhada, é muito gratificante, porque você sente que os alunos começam a confiar, eles sentem a necessidade de ter alguém para caminhar junto com eles”, contou Andréa Ribeiro.
Acompanhando Francielle em seu dia de estudos no CIM, sua irmã, Francine Baptista consegue enxergar o quanto a oficina de letramento matemático fez a diferença na vida da aluna.
“A escola encaminhou a Francielle para cá por ter dificuldade na aprendizagem. Descobrimos que ela tem dislexia e déficit de atenção. Ela já frequenta o CIM desde os 12 anos. Com essa oficina especificamente, que começou este ano, ela está evoluindo muito, se dedicando e aprendendo as operações matemáticas”, afirmou Francine Baptista.