Alerj também vai condecorar o presidente global da Central Única das Favelas (CUFA).
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quinta-feira (12/09), em discussão única, o Projeto de Resolução 853/24, de autoria do presidente da Casa, deputado Rodrigo Bacellar (União), que concede a Medalha Tiradentes, a maior honraria do Parlamento fluminense, ao cantor Belo. O texto será promulgado e publicado no Diário Oficial do Legislativo nos próximos dias.
Segundo Bacellar, a homenagem se deve aos relevantes serviços prestados em prol da arte, da música e da cultura no país, com ênfase no Estado do Rio. “O cantor é um nome de destaque na música brasileira, com mais de 300 músicas gravadas e sucessivas músicas emplacadas em novelas, tendo uma ampla discografia e mais de 7 milhões de discos vendidos”, justificou Bacellar.
Marcelo Pires Vieira, popularmente conhecido como Belo, é cantor e compositor dos gêneros samba e pagode. Começou a carreira como cavaquinista, popularizando-se entre artistas do pagode na década de 1990. O sucesso veio como vocalista do grupo Soweto, com músicas como Derê e Farol das Estrelas. Integrou o conjunto musical de 1993 a 2000, ano em que decidiu seguir carreira solo.
Homenagem à CUFA
A Alerj ainda aprovou nesta quinta-feira (12/09) o Projeto de Resolução 967/24, também de autoria de Bacellar, que concede a Medalha Tiradentes ao presidente global da Central Única das Favelas (CUFA), Francisco José Pereira de Lima, mais conhecido como Preto Zezé.
Empreendedor, produtor artístico e musical, escritor e ativista brasileiro Preto Zezé é filho de um casal de retirantes nordestinos, com mãe empregada doméstica e pai pintor da construção civil. Ele foi criado na favela das Quadras, em Fortaleza, Ceará. Além da atuação na CUFA, já participou do Movimento Cultura de Rua, apresentou o Programa Se Liga: O Som do Hip Hop e foi coordenador de artes do polo central da unidade socioeducativa do Ceará.
“Com sua trajetória, Preto Zezé tornou-se uma figura de grande destaque nas causas sociais do país e ainda no debate sobre o racismo e a desigualdade social”, afirmou o presidente da Alerj.
Fonte: Alerj