BRIGADA DA SAÚDE

De janeiro a julho de 2018 a cidade de São Gonçalo registrou mais de 3 mil casos de dengue. Neste mesmo período este ano, o número caiu para 825 casos até o momento. Por trás dos números existe um trabalho árduo e comprometido dos mais de 600 agentes da Vigilância em Saúde Ambiental, dentre eles o departamento da Brigada em Saúde Ambiental, que tem como objetivo a criação de grupos de prevenção contra os focos de dengue, zica e chikungunya.

Oficializada em julho deste ano, pelo prefeito José Luiz Nanci, o grupo, formado por 14 profissionais e pioneiro no Estado do Rio de Janeiro, realizou uma formação na Clínica Municipal Gonçalense, no bairro Mutondo, para profissionais e usuários.  Mobilizando pessoas, visitando domicílios, realizando palestras e encontros de capacitação, a Brigada, inserida no Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental, começou realizando formações específicas com empresas e condomínios residenciais, dialogando com profissionais sobre a importância dos pequenos cuidados diários que fazem toda a diferença no dia a dia e podem muitas vezes evitar que as doenças se proliferem. Apesar de ter sido institucionalizada este ano, dando mais autonomia e instrumentalização ao Departamento, a Brigada já atuava nesta mesma função desde 2017. “A principal função da Brigada é capacitar profissionais para que eles possam identificar nos locais de trabalho possíveis focos, o que torna cada um deles multiplicadores das nossas ações. A ideia é que esses grupos sejam capazes de identificar os problemas e agir sem que seja preciso ir um agente até o local. A capacitação é muito mais sobre mudança de comportamento e temos visto os resultados. A queda dos números de casos de dengue, zica e chikungunya são provas do intenso trabalho do Departamento”, ressaltou Adaly Fortunato, biólogo sanitarista e diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental.

Por seu pioneirismo, hoje a Brigada é fonte de informações e atuação para todo o Estado do Rio. De acordo com Jorge Aranha, agente de endemias e membro da Brigada, cerca de 80% dos mosquitos vivem em áreas residenciais, portanto, levar informação à população é o caminho. “Esse é um trabalho árduo mas que fazemos com toda dedicação. É muito bem recebido pela população e temos feito ações contantes em todos os bairros da cidade. Com alguns cuidados e poucos minutos uma pessoa pode interromper o ciclo evolutivo do foco. Cerca de 80% dos mosquitos vivem em perímetros domiciliares, então mostrando os pontos mais vulneráveis e levando informação podemos prevenir muitos casos. O conhecimento só é válido quando é partilhado, por isso trabalhamos com prazer!”, afirmou.

 

 

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